PLANO ANUAL MATERNAL II
ÁREA: LINGUAGEM
Ambientes com músicas, conversas sobre o que está acontecendo ou vai acontecer, histórias e músicas cantadas são exemplos de estímulo.
A linguagem agora (2 a 3 anos), já mais desenvolvida deve ser explorada ainda mais. Perguntas sobre acontecimentos e comportamentos, reconto de
histórias, descrição de figuras, pequenas parlendas, músicas e teatro são formas de incentivo para isto.
O raciocínio acontece junto com a fala. Não parece, mas cada palavra que sai da nossa boca, primeiramente é processada em pensamento, ou seja,
primeiro se raciocina para depois falar. O processo, ao ser descrito parece lento, mas ao contrário acontece em uma rapidez de milésimos de segundos.
Muitas vezes notamos excitação ao falar, gagueiras e/ou timidez; estas atitudes podem estar ligadas a este processo. O desenvolvimento do raciocínio é lento e gradual, cabe ao adulto possibilitar e incentivar este processo. Ter paciência ao ouvir, sem interferir ou sugerir é uma das oportunidades que deve ser dada, além de conversar explicando cada acontecimento / ou situação ampliando assim o vocabulário da criança.
Objetivos:
- Ampliação do vocabulário
- Aumento da racionalidade ao elaborar frases
- Comunicação clara do pensamento
- Aquisição de fonemas corretos
- Interação através da linguagem (conversas informais, transmissão de avisos e recados, relatos de experiências, verbalização de idéias)
- Evolução da coerência da linguagem oral (complexidade do vocabulário/ nível de detalhes, relação entre eventos)
- Conhecimento das várias modalidades de linguagem (histórias, músicas etc.).
- Concentração, saber ouvir
- Desenvolvimento das possibilidades para resolução de “problemas”.
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimetal Conteúdo Atitudinal
Linguagem
Escrita
• Reconhecimento do próprio nome dentro do conjunto de nomes do grupo
• Manuseio de materiais impressos, como revistas, livros, jornais, gibis, álbuns de figuras, poesia entre outros;
• Atenção;
• Interesse;
• Conversar, brincar, comunicar e expressar vontades e necessidades;
• Esperar a sua vez para falar;
• Utilizar formas de intercâmbio social
convencionais: saudações, despedidas
Linguagem
Oral
Comunicação
Oralidade
• Argumentar suas idéias, relatar vivências e expor seu
ponto de vista em diversas situações;
• Relatar planejamento oral das atividades;
• Descrever lugares, objetos com ou sem ajuda;
• Utilizar a linguagem como instrumento para obter informações necessárias ao seu cotidiano;
• Reproduzir oralmente contos, histórias ou até mesmo
levar informações a outras pessoas.
• Reproduzir oralmente brincadeiras, jogos verbais,
canções entre outras.
• Comunicar situações relativas às suas vivências,
experiências e identidade pessoal
pedidos, agradecimentos entre outros;
• Respeito pela produção própria e alheia;
• Ouvir o outro
• Ler e ouvir histórias;
• Valorização da leitura como fonte de prazer e
entretenimento;
• Cuidado no uso de livros e demais materiais
escritos;
• Expor sentimentos, desejos e necessidades,
utilizando-se da linguagem oral para melhorar
a qualidade de suas relações pessoais
ÁREA: MATEMÁTICA
A matemática é constante na nossa vivência diária: que dia é hoje; quantos somos na classe, no lanche; “-me dá um potinho?”. Se prestarmos atenção,
falamos matematicamente quase todo o tempo. É intrínseco.
A criança de dois/três anos já consegue nomear algumas cores, identifica algumas formas e começa com noção de quantidade. Nesta fase já entende quando
um tem mais que o outro, mas somente se a diferença visual for grande. Momentos divertidos, jogos que estimulem a comparação são propiciados. Os jogos
incentivam o raciocínio, o trabalho em grupo, etc.
A culinária pode ajudar muito neste objetivo; quantas colheres, uma ou duas xícaras, quanto tempo foi necessário para assar (muito ou pouco) e assim por
diante.
O objetivo é conviver em um ambiente propício para que interajam com a matemática.
Objetivos:
- Jogos de pareamento de cores / de quantidades / das formas geométricas
- Correspondências entre elementos,
- Contagem na roda de presentes e ausentes e registro no quadro de chamada,
- Classificação (Agrupamento)
Vivências concretas para notar e verbalizar diferenças entre, por exemplo:
Pesado / leve Dentro / fora Cheio / vazio Maior / menor
Igual / diferente Grande / pequeno Macio / áspero Entre outros
- Trabalhar com jogos e experiências concretas, nomeando e questionando.
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimetal Conteúdo Atitudinal
Números e
sistema de
numeração
- contagem oral;
- número (conceito social),
- utilizar a contagem no cotidiano;
- utilizar noções de divisão no cotidiano;
- resolução de problemas;
- quantificação;
Grandezas
e Medidas
- medida de tempo (rotina);
- medida de tamanho
- medida de peso
- utilizar medidas não convencionais para comparar e estabelecer relações
entre medidas e tamanhos;
- construir a noção temporal a partir da rotina,
- utilizar medidas para preparo de receitas
- comparação de objetos e tamanhos;
- comparação de medidas;
Espaço e
Forma
- noção espacial;
- esquema corporal (partes do
corpo);
- figuras geométricas e
diferentes formatos dos objetos
- identificar pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;
- descrever a posição de pessoas e objetos,
- reconhecer as formar geométricas e suas características
• Observar os colegas do
grupo ao dividir
alimentos e brinquedos
ÁREA: NATUREZA E SOCIEDADE
Já domina muito bem o andar e já tem domínio para correr. Reconhece e nomeia algumas partes do seu corpo. Consegue distinguir pessoas e animais em
fotos e figuras interagindo de maneira mais efetiva através da fala. Seu contato com a natureza, é bastante curioso e destemido, os poucos momentos de
medo são normais da idade e ainda falta de contato.
Objetivos:
- Contato físico com outras pessoas (coetâneas ou não), comparando as diferenças e semelhanças físicas: altos/ baixos, loiros/ morenos, gordos/ magros,
adultos/ crianças
- Identificar o corpo humano
Necessidades do corpo (alimento, água, ar, calor, luz)
- Socialização de idéias e objetos
- Aprender a conviver
- Brincadeiras simbólicas
- Sensibilidade corporal. Alguns materiais em contato com o corpo da criança podem proporcionar experiências de conhecimento
- Noção do crescimento do seu corpo. Ex: seqüência de crescimento, bebê e agora. Proporcionar comparações entre figuras
Identificação da sua família (pai, mãe e irmãos), e da família ampla (tios, avôs e etc.)
- Contato com a natureza através de cuidado com as plantas e animais
- Identificação de diferentes animais, suas características como locomoção, voz, habitat, tamanho, cor, suas necessidades, como é o seu corpo
- Conhecimento das instalações e pessoas da escola;
- Contato com fenômenos climáticos, como: dia/ noite
dia nublado/ ensolarado, chuvoso
Calor/ frio
Sol/ lua/ estrela/ nuvem
Identificando os tipos de vestimentas para as ocasiões.
- Perceber a importância da alimentação saudável, da mastigação e da higienização dos alimentos.
- Saúde:
Escovação (função dos dentes e a necessidade de mantê-los limpos); Alimentação
Vestimenta; Higiene e integridade física.
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimental Conteúdo Atitudinal
Organização
dos grupos e
seu modo de
ser, viver e
trabalhar
Grupos sociais - hábitos,
tradições e costumes, valores,
diferentes culturas, históricos,
de gerações: família,
instituições, comércio, amigos,
localizações.
Reconhecimento de
semelhanças e diferenças de
cada grupo; indagar e
reconhecer relações de
mudanças e permanências nos
costumes
.
Fenômenos da
natureza
Seca, chuva, clima, vulcões,
furacões, tempestades, posição
do sol
Relacionar os fenômenos da natureza em diferentes regiões, as formas
de vida dos grupos sociais que ali vivem; observar e pesquisar sobre a
ação da luz, calor, som, força e movimento.
Respeito às diferenças existentes;
valorização do patrimônio cultural.
Atribuir significado a eventos
sociais, como datas comemorativas.
Consciência do corpo na natureza,
observando sua sombra.
Preservar sua saúde, protegendo-se
dos efeitos climáticos: usar protetor
solar, agasalhar-se no frio, tirar a
blusa no calor etc.
Respeito, preservação e cuidado à
vida e ao meio ambiente; prevenção
de acidentes; cuidados com o seu
corpo e o corpo do outro e a saúde
de forma geral.
Seres Vivos Ser humano; fauna; flora
Diferenças, características e
necessidades vitais de
diferentes espécies de seres
vivos;
Sexualidade – o corpo e
gêneros;
Conhecer o funcionamento do corpo;
Perceber os cuidados à preservação da vida e do meio ambiente;
reconhecer as necessidades de cuidados básicos de pequenos animais e
vegetais por meio de observação e cultivo;
Os lugares e
suas
paisagens
Paisagem local: temas
relacionados ao relevo, ao
clima, a água salgada e doce;
construções, meios de
transporte e de comunicação; a
vida no campo e na cidade.
Perceber, reconhecer e relatar os elementos que compõem a paisagem
do lugar onde vive e suas modificações de acordo com sua
necessidade; interação com a natureza; estabelecer relações entre os
temas tratados e seu cotidiano, vinculando aspectos sociais e naturais
Objetos e
processos de
transformação
Exploração de diferentes objetos – causa e efeito;
Participação em confecção de objetos; conhecer as relações entre os
seres humanos e a natureza e as formas de transformação e utilização
desses recursos; solução de problemas.
Experiências, decomposição do lixo, horta, reciclagem e coleta seletiva
Preservação da vida e do meio
ambiente;
Preservação dos espaços coletivos e
do meio ambiente.
Cuidados no uso dos objetos do
cotidiano e relacionados à
segurança e preservação de
acidentes e a sua conservação;
evitar desperdícios.
ÁREA: MOVIMENTO
A criança desta faixa etária já caminha com destreza, já iniciou suas experiências e a exploração de tudo ao seu redor continua acontecendo. A
independência do andar leva-a para todas as partes, porém sua estabilidade de equilíbrio e noção espacial ainda está sendo desenvolvida.
O equilíbrio ainda é pouco, a criança se esbarra por todos os lados e ainda cai com facilidade. A postura correta do corpo ao andar ou correr esta
sendo apreendida. Aliado a isto explora com as mãos objetos menores e se mostra capaz ao início da preensão.
Devemos recordar que o desenvolvimento físico, afetivo e emocional deve ser global e harmônico, e que toda atividade / conversa / orientação deve
ter este objetivo.
A motricidade / linguagem / raciocínio e autonomia, caminham juntos. Quando se trabalha um o outro também é “contemplado”.
Objetivos:
- Mímica, dramatizações gerais/imitações
- Identidade
Acompanhamento de objetos em movimento pelo chão, ar e etc.
Soprar papéis, isopor, bolinhas, bolhas de sabão, apitos e bexigas.
- Bater palmas em ritmos e intensidades diferentes (batuques na mesa)
- Brincar com jogos de encaixe e construção
- Brincar com barbantes e corda (equilibrista, pular corda e etc)
- Enfiar contas, canudinho, botões em fio de nylon ou barbante.
- Criar situações para explorar o movimento de “pinça”
- Explorar movimentos de língua e lábio (exemplo: imitando cavalo ou peixe, fazendo caretas e etc)
- Brincadeiras que envolvam músicas e movimento, simultaneamente
- Brincadeiras que envolvam movimentos de toque corporal
- Jogos que propiciem o domínio temporal e espacial do corpo
- Exercícios propícios para ampliação da motricidade de:
Correr, trepar, pular, saltar, escorregar, dançar, engatinhar, arrastar-se, balançar-se e equilibrar-se.
- Acompanhar objetos sem mover a cabeça
- Modelagem e dobradura
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimetal Conteúdo Atitudinal
Expressividade • Brincadeiras de Roda
• Manifestações culturais
• Ritmo
• Utilizar movimentos nas brincadeiras de roda, nas
danças;
• desenvolver recursos expressivos;
Equilíbrio e
coordenação
• Coordenar habilidades motoras ao engatinhar, pular,
correr e saltar entre outros;
• Utilizar habilidades manuais em diversas situações;
• Equilíbrio corporal,
• Lateralidade (explorar diferentes posições com o corpo
e objetos)
• confiança em seus
movimentos
• Valorização das diferentes
• Manifestações culturais;
• Respeito e colaboração
• Saber lidar com os limites e
com as possibilidades com
seu corpo;
• Utilizar os gestos, posturas
e ritmos para expressar e
comunicar sensações,
sentimentos pessoais, idéias.
ÁREA: MÚSICA
A nossa cultura é rica em cantigas e brincadeiras afetivas onde o contato corporal é um dos conteúdos trabalhados. As brincadeiras de roda tradicionais é um
dos exemplos de atividades que podem ser feitas com as crianças no intuito de favorecer as noções de ritmo e espaço individual e coletivo. A linguagem é explorada todo o tempo e a ampliação da mesma é um dos maiores enfoques do trabalho musical, além disso, propicia a socialização, reconhecimento de si
(músicas de tocar-se), autonomia na criação de movimentos, e noção corporal.
Objetivos:
- Desenvolver a linguagem oral e gestual
- Trabalhar a sensibilidade pela música
- Conhecimento de diversas formas de expressão musical e diversos estilos (explorando mais especificamente as músicas clássicas, nacionais e folclóricas)
- Desenvolver o conhecimento corporal
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimetal Conteúdo Atitudinal
O fazer
musical
Percepção rítmica
Instrumentos convencionais e
instrumentos de sucata
Reconhecer e utilizar diferentes ritmos e sons em
contextos musicais
Organizar e relacionar sons e silêncios
Escolher instrumentos
Apreciação
musical
Manifestações sonoras
Obras musicais
Utilizar os sons em brincadeiras em jogos cantados
e rítmicos
Observação e descoberta dos sons
Cantar
Saber escutar
Participação
Concentração
Valorizar e respeitar a música como
produto cultural do ser humano
Participação
ÁREA: ARTES
A expressão através da arte é uma conquista pré-histórica, ela oportunizou comunicações daquela época ao homem de hoje. O desenho, a pintura, a criação, a
construção são formas iguais de interação social; comunicam sentimentos. A proposta de trabalhar com artes visuais no Maternal II é permitir à criança
pequena o contato com diversos materiais que podem ser explorados e usados como expressão livre do pensamento.
Objetivos:
- Atividades artísticas :
Massinhas diversas, experiências com areia (ou barro) e água, desenho sobre diversos tipos de papel (inclusive celofane e lixa), pintura (de dedos, com
rolo e pincel), colagem (papel, tecido, sucata, folhas, lã e etc), mosaico, recorte e colagem, rasgadura, dobradura, moldagem (massinha pronta ou de farinha e
argila), confecção de jogos e brinquedos com sucatas, confecção de máscaras e fantasias, confecção de maquetes etc.
PLANO ANUAL MATERNAL II
ÁREA: LINGUAGEM
Ambientes com músicas, conversas sobre o que está acontecendo ou vai acontecer, histórias e músicas cantadas são exemplos de estímulo.
A linguagem agora (2 a 3 anos), já mais desenvolvida deve ser explorada ainda mais. Perguntas sobre acontecimentos e comportamentos, reconto de
histórias, descrição de figuras, pequenas parlendas, músicas e teatro são formas de incentivo para isto.
O raciocínio acontece junto com a fala. Não parece, mas cada palavra que sai da nossa boca, primeiramente é processada em pensamento, ou seja,
primeiro se raciocina para depois falar. O processo, ao ser descrito parece lento, mas ao contrário acontece em uma rapidez de milésimos de segundos.
Muitas vezes notamos excitação ao falar, gagueiras e/ou timidez; estas atitudes podem estar ligadas a este processo. O desenvolvimento do raciocínio é lento e gradual, cabe ao adulto possibilitar e incentivar este processo. Ter paciência ao ouvir, sem interferir ou sugerir é uma das oportunidades que deve ser dada, além de conversar explicando cada acontecimento / ou situação ampliando assim o vocabulário da criança.
Objetivos:
- Ampliação do vocabulário
- Aumento da racionalidade ao elaborar frases
- Comunicação clara do pensamento
- Aquisição de fonemas corretos
- Interação através da linguagem (conversas informais, transmissão de avisos e recados, relatos de experiências, verbalização de idéias)
- Evolução da coerência da linguagem oral (complexidade do vocabulário/ nível de detalhes, relação entre eventos)
- Conhecimento das várias modalidades de linguagem (histórias, músicas etc.).
- Concentração, saber ouvir
- Desenvolvimento das possibilidades para resolução de “problemas”.
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimetal Conteúdo Atitudinal
Linguagem
Escrita
• Reconhecimento do próprio nome dentro do conjunto de nomes do grupo
• Manuseio de materiais impressos, como revistas, livros, jornais, gibis, álbuns de figuras, poesia entre outros;
• Atenção;
• Interesse;
• Conversar, brincar, comunicar e expressar vontades e necessidades;
• Esperar a sua vez para falar;
• Utilizar formas de intercâmbio social
convencionais: saudações, despedidas
Linguagem
Oral
Comunicação
Oralidade
• Argumentar suas idéias, relatar vivências e expor seu
ponto de vista em diversas situações;
• Relatar planejamento oral das atividades;
• Descrever lugares, objetos com ou sem ajuda;
• Utilizar a linguagem como instrumento para obter informações necessárias ao seu cotidiano;
• Reproduzir oralmente contos, histórias ou até mesmo
levar informações a outras pessoas.
• Reproduzir oralmente brincadeiras, jogos verbais,
canções entre outras.
• Comunicar situações relativas às suas vivências,
experiências e identidade pessoal
pedidos, agradecimentos entre outros;
• Respeito pela produção própria e alheia;
• Ouvir o outro
• Ler e ouvir histórias;
• Valorização da leitura como fonte de prazer e
entretenimento;
• Cuidado no uso de livros e demais materiais
escritos;
• Expor sentimentos, desejos e necessidades,
utilizando-se da linguagem oral para melhorar
a qualidade de suas relações pessoais
ÁREA: MATEMÁTICA
A matemática é constante na nossa vivência diária: que dia é hoje; quantos somos na classe, no lanche; “-me dá um potinho?”. Se prestarmos atenção,
falamos matematicamente quase todo o tempo. É intrínseco.
A criança de dois/três anos já consegue nomear algumas cores, identifica algumas formas e começa com noção de quantidade. Nesta fase já entende quando
um tem mais que o outro, mas somente se a diferença visual for grande. Momentos divertidos, jogos que estimulem a comparação são propiciados. Os jogos
incentivam o raciocínio, o trabalho em grupo, etc.
A culinária pode ajudar muito neste objetivo; quantas colheres, uma ou duas xícaras, quanto tempo foi necessário para assar (muito ou pouco) e assim por
diante.
O objetivo é conviver em um ambiente propício para que interajam com a matemática.
Objetivos:
- Jogos de pareamento de cores / de quantidades / das formas geométricas
- Correspondências entre elementos,
- Contagem na roda de presentes e ausentes e registro no quadro de chamada,
- Classificação (Agrupamento)
Vivências concretas para notar e verbalizar diferenças entre, por exemplo:
Pesado / leve Dentro / fora Cheio / vazio Maior / menor
Igual / diferente Grande / pequeno Macio / áspero Entre outros
- Trabalhar com jogos e experiências concretas, nomeando e questionando.
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimetal Conteúdo Atitudinal
Números e
sistema de
numeração
- contagem oral;
- número (conceito social),
- utilizar a contagem no cotidiano;
- utilizar noções de divisão no cotidiano;
- resolução de problemas;
- quantificação;
Grandezas
e Medidas
- medida de tempo (rotina);
- medida de tamanho
- medida de peso
- utilizar medidas não convencionais para comparar e estabelecer relações
entre medidas e tamanhos;
- construir a noção temporal a partir da rotina,
- utilizar medidas para preparo de receitas
- comparação de objetos e tamanhos;
- comparação de medidas;
Espaço e
Forma
- noção espacial;
- esquema corporal (partes do
corpo);
- figuras geométricas e
diferentes formatos dos objetos
- identificar pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;
- descrever a posição de pessoas e objetos,
- reconhecer as formar geométricas e suas características
• Observar os colegas do
grupo ao dividir
alimentos e brinquedos
ÁREA: NATUREZA E SOCIEDADE
Já domina muito bem o andar e já tem domínio para correr. Reconhece e nomeia algumas partes do seu corpo. Consegue distinguir pessoas e animais em
fotos e figuras interagindo de maneira mais efetiva através da fala. Seu contato com a natureza, é bastante curioso e destemido, os poucos momentos de
medo são normais da idade e ainda falta de contato.
Objetivos:
- Contato físico com outras pessoas (coetâneas ou não), comparando as diferenças e semelhanças físicas: altos/ baixos, loiros/ morenos, gordos/ magros,
adultos/ crianças
- Identificar o corpo humano
Necessidades do corpo (alimento, água, ar, calor, luz)
- Socialização de idéias e objetos
- Aprender a conviver
- Brincadeiras simbólicas
- Sensibilidade corporal. Alguns materiais em contato com o corpo da criança podem proporcionar experiências de conhecimento
- Noção do crescimento do seu corpo. Ex: seqüência de crescimento, bebê e agora. Proporcionar comparações entre figuras
Identificação da sua família (pai, mãe e irmãos), e da família ampla (tios, avôs e etc.)
- Contato com a natureza através de cuidado com as plantas e animais
- Identificação de diferentes animais, suas características como locomoção, voz, habitat, tamanho, cor, suas necessidades, como é o seu corpo
- Conhecimento das instalações e pessoas da escola;
- Contato com fenômenos climáticos, como: dia/ noite
dia nublado/ ensolarado, chuvoso
Calor/ frio
Sol/ lua/ estrela/ nuvem
Identificando os tipos de vestimentas para as ocasiões.
- Perceber a importância da alimentação saudável, da mastigação e da higienização dos alimentos.
- Saúde:
Escovação (função dos dentes e a necessidade de mantê-los limpos); Alimentação
Vestimenta; Higiene e integridade física.
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimental Conteúdo Atitudinal
Organização
dos grupos e
seu modo de
ser, viver e
trabalhar
Grupos sociais - hábitos,
tradições e costumes, valores,
diferentes culturas, históricos,
de gerações: família,
instituições, comércio, amigos,
localizações.
Reconhecimento de
semelhanças e diferenças de
cada grupo; indagar e
reconhecer relações de
mudanças e permanências nos
costumes
.
Fenômenos da
natureza
Seca, chuva, clima, vulcões,
furacões, tempestades, posição
do sol
Relacionar os fenômenos da natureza em diferentes regiões, as formas
de vida dos grupos sociais que ali vivem; observar e pesquisar sobre a
ação da luz, calor, som, força e movimento.
Respeito às diferenças existentes;
valorização do patrimônio cultural.
Atribuir significado a eventos
sociais, como datas comemorativas.
Consciência do corpo na natureza,
observando sua sombra.
Preservar sua saúde, protegendo-se
dos efeitos climáticos: usar protetor
solar, agasalhar-se no frio, tirar a
blusa no calor etc.
Respeito, preservação e cuidado à
vida e ao meio ambiente; prevenção
de acidentes; cuidados com o seu
corpo e o corpo do outro e a saúde
de forma geral.
Seres Vivos Ser humano; fauna; flora
Diferenças, características e
necessidades vitais de
diferentes espécies de seres
vivos;
Sexualidade – o corpo e
gêneros;
Conhecer o funcionamento do corpo;
Perceber os cuidados à preservação da vida e do meio ambiente;
reconhecer as necessidades de cuidados básicos de pequenos animais e
vegetais por meio de observação e cultivo;
Os lugares e
suas
paisagens
Paisagem local: temas
relacionados ao relevo, ao
clima, a água salgada e doce;
construções, meios de
transporte e de comunicação; a
vida no campo e na cidade.
Perceber, reconhecer e relatar os elementos que compõem a paisagem
do lugar onde vive e suas modificações de acordo com sua
necessidade; interação com a natureza; estabelecer relações entre os
temas tratados e seu cotidiano, vinculando aspectos sociais e naturais
Objetos e
processos de
transformação
Exploração de diferentes objetos – causa e efeito;
Participação em confecção de objetos; conhecer as relações entre os
seres humanos e a natureza e as formas de transformação e utilização
desses recursos; solução de problemas.
Experiências, decomposição do lixo, horta, reciclagem e coleta seletiva
Preservação da vida e do meio
ambiente;
Preservação dos espaços coletivos e
do meio ambiente.
Cuidados no uso dos objetos do
cotidiano e relacionados à
segurança e preservação de
acidentes e a sua conservação;
evitar desperdícios.
ÁREA: MOVIMENTO
A criança desta faixa etária já caminha com destreza, já iniciou suas experiências e a exploração de tudo ao seu redor continua acontecendo. A
independência do andar leva-a para todas as partes, porém sua estabilidade de equilíbrio e noção espacial ainda está sendo desenvolvida.
O equilíbrio ainda é pouco, a criança se esbarra por todos os lados e ainda cai com facilidade. A postura correta do corpo ao andar ou correr esta
sendo apreendida. Aliado a isto explora com as mãos objetos menores e se mostra capaz ao início da preensão.
Devemos recordar que o desenvolvimento físico, afetivo e emocional deve ser global e harmônico, e que toda atividade / conversa / orientação deve
ter este objetivo.
A motricidade / linguagem / raciocínio e autonomia, caminham juntos. Quando se trabalha um o outro também é “contemplado”.
Objetivos:
- Mímica, dramatizações gerais/imitações
- Identidade
Acompanhamento de objetos em movimento pelo chão, ar e etc.
Soprar papéis, isopor, bolinhas, bolhas de sabão, apitos e bexigas.
- Bater palmas em ritmos e intensidades diferentes (batuques na mesa)
- Brincar com jogos de encaixe e construção
- Brincar com barbantes e corda (equilibrista, pular corda e etc)
- Enfiar contas, canudinho, botões em fio de nylon ou barbante.
- Criar situações para explorar o movimento de “pinça”
- Explorar movimentos de língua e lábio (exemplo: imitando cavalo ou peixe, fazendo caretas e etc)
- Brincadeiras que envolvam músicas e movimento, simultaneamente
- Brincadeiras que envolvam movimentos de toque corporal
- Jogos que propiciem o domínio temporal e espacial do corpo
- Exercícios propícios para ampliação da motricidade de:
Correr, trepar, pular, saltar, escorregar, dançar, engatinhar, arrastar-se, balançar-se e equilibrar-se.
- Acompanhar objetos sem mover a cabeça
- Modelagem e dobradura
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimetal Conteúdo Atitudinal
Expressividade • Brincadeiras de Roda
• Manifestações culturais
• Ritmo
• Utilizar movimentos nas brincadeiras de roda, nas
danças;
• desenvolver recursos expressivos;
Equilíbrio e
coordenação
• Coordenar habilidades motoras ao engatinhar, pular,
correr e saltar entre outros;
• Utilizar habilidades manuais em diversas situações;
• Equilíbrio corporal,
• Lateralidade (explorar diferentes posições com o corpo
e objetos)
• confiança em seus
movimentos
• Valorização das diferentes
• Manifestações culturais;
• Respeito e colaboração
• Saber lidar com os limites e
com as possibilidades com
seu corpo;
• Utilizar os gestos, posturas
e ritmos para expressar e
comunicar sensações,
sentimentos pessoais, idéias.
ÁREA: MÚSICA
A nossa cultura é rica em cantigas e brincadeiras afetivas onde o contato corporal é um dos conteúdos trabalhados. As brincadeiras de roda tradicionais é um
dos exemplos de atividades que podem ser feitas com as crianças no intuito de favorecer as noções de ritmo e espaço individual e coletivo. A linguagem é explorada todo o tempo e a ampliação da mesma é um dos maiores enfoques do trabalho musical, além disso, propicia a socialização, reconhecimento de si
(músicas de tocar-se), autonomia na criação de movimentos, e noção corporal.
Objetivos:
- Desenvolver a linguagem oral e gestual
- Trabalhar a sensibilidade pela música
- Conhecimento de diversas formas de expressão musical e diversos estilos (explorando mais especificamente as músicas clássicas, nacionais e folclóricas)
- Desenvolver o conhecimento corporal
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimetal Conteúdo Atitudinal
O fazer
musical
Percepção rítmica
Instrumentos convencionais e
instrumentos de sucata
Reconhecer e utilizar diferentes ritmos e sons em
contextos musicais
Organizar e relacionar sons e silêncios
Escolher instrumentos
Apreciação
musical
Manifestações sonoras
Obras musicais
Utilizar os sons em brincadeiras em jogos cantados
e rítmicos
Observação e descoberta dos sons
Cantar
Saber escutar
Participação
Concentração
Valorizar e respeitar a música como
produto cultural do ser humano
Participação
ÁREA: ARTES
A expressão através da arte é uma conquista pré-histórica, ela oportunizou comunicações daquela época ao homem de hoje. O desenho, a pintura, a criação, a
construção são formas iguais de interação social; comunicam sentimentos. A proposta de trabalhar com artes visuais no Maternal II é permitir à criança
pequena o contato com diversos materiais que podem ser explorados e usados como expressão livre do pensamento.
Objetivos:
- Atividades artísticas :
Massinhas diversas, experiências com areia (ou barro) e água, desenho sobre diversos tipos de papel (inclusive celofane e lixa), pintura (de dedos, com
rolo e pincel), colagem (papel, tecido, sucata, folhas, lã e etc), mosaico, recorte e colagem, rasgadura, dobradura, moldagem (massinha pronta ou de farinha e
argila), confecção de jogos e brinquedos com sucatas, confecção de máscaras e fantasias, confecção de maquetes etc.
Ambientes com músicas, conversas sobre o que está acontecendo ou vai acontecer, histórias e músicas cantadas são exemplos de estímulo.
A linguagem agora (2 a 3 anos), já mais desenvolvida deve ser explorada ainda mais. Perguntas sobre acontecimentos e comportamentos, reconto de
histórias, descrição de figuras, pequenas parlendas, músicas e teatro são formas de incentivo para isto.
O raciocínio acontece junto com a fala. Não parece, mas cada palavra que sai da nossa boca, primeiramente é processada em pensamento, ou seja,
primeiro se raciocina para depois falar. O processo, ao ser descrito parece lento, mas ao contrário acontece em uma rapidez de milésimos de segundos.
Muitas vezes notamos excitação ao falar, gagueiras e/ou timidez; estas atitudes podem estar ligadas a este processo. O desenvolvimento do raciocínio é lento e gradual, cabe ao adulto possibilitar e incentivar este processo. Ter paciência ao ouvir, sem interferir ou sugerir é uma das oportunidades que deve ser dada, além de conversar explicando cada acontecimento / ou situação ampliando assim o vocabulário da criança.
Objetivos:
- Ampliação do vocabulário
- Aumento da racionalidade ao elaborar frases
- Comunicação clara do pensamento
- Aquisição de fonemas corretos
- Interação através da linguagem (conversas informais, transmissão de avisos e recados, relatos de experiências, verbalização de idéias)
- Evolução da coerência da linguagem oral (complexidade do vocabulário/ nível de detalhes, relação entre eventos)
- Conhecimento das várias modalidades de linguagem (histórias, músicas etc.).
- Concentração, saber ouvir
- Desenvolvimento das possibilidades para resolução de “problemas”.
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimetal Conteúdo Atitudinal
Linguagem
Escrita
• Reconhecimento do próprio nome dentro do conjunto de nomes do grupo
• Manuseio de materiais impressos, como revistas, livros, jornais, gibis, álbuns de figuras, poesia entre outros;
• Atenção;
• Interesse;
• Conversar, brincar, comunicar e expressar vontades e necessidades;
• Esperar a sua vez para falar;
• Utilizar formas de intercâmbio social
convencionais: saudações, despedidas
Linguagem
Oral
Comunicação
Oralidade
• Argumentar suas idéias, relatar vivências e expor seu
ponto de vista em diversas situações;
• Relatar planejamento oral das atividades;
• Descrever lugares, objetos com ou sem ajuda;
• Utilizar a linguagem como instrumento para obter informações necessárias ao seu cotidiano;
• Reproduzir oralmente contos, histórias ou até mesmo
levar informações a outras pessoas.
• Reproduzir oralmente brincadeiras, jogos verbais,
canções entre outras.
• Comunicar situações relativas às suas vivências,
experiências e identidade pessoal
pedidos, agradecimentos entre outros;
• Respeito pela produção própria e alheia;
• Ouvir o outro
• Ler e ouvir histórias;
• Valorização da leitura como fonte de prazer e
entretenimento;
• Cuidado no uso de livros e demais materiais
escritos;
• Expor sentimentos, desejos e necessidades,
utilizando-se da linguagem oral para melhorar
a qualidade de suas relações pessoais
ÁREA: MATEMÁTICA
A matemática é constante na nossa vivência diária: que dia é hoje; quantos somos na classe, no lanche; “-me dá um potinho?”. Se prestarmos atenção,
falamos matematicamente quase todo o tempo. É intrínseco.
A criança de dois/três anos já consegue nomear algumas cores, identifica algumas formas e começa com noção de quantidade. Nesta fase já entende quando
um tem mais que o outro, mas somente se a diferença visual for grande. Momentos divertidos, jogos que estimulem a comparação são propiciados. Os jogos
incentivam o raciocínio, o trabalho em grupo, etc.
A culinária pode ajudar muito neste objetivo; quantas colheres, uma ou duas xícaras, quanto tempo foi necessário para assar (muito ou pouco) e assim por
diante.
O objetivo é conviver em um ambiente propício para que interajam com a matemática.
Objetivos:
- Jogos de pareamento de cores / de quantidades / das formas geométricas
- Correspondências entre elementos,
- Contagem na roda de presentes e ausentes e registro no quadro de chamada,
- Classificação (Agrupamento)
Vivências concretas para notar e verbalizar diferenças entre, por exemplo:
Pesado / leve Dentro / fora Cheio / vazio Maior / menor
Igual / diferente Grande / pequeno Macio / áspero Entre outros
- Trabalhar com jogos e experiências concretas, nomeando e questionando.
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimetal Conteúdo Atitudinal
Números e
sistema de
numeração
- contagem oral;
- número (conceito social),
- utilizar a contagem no cotidiano;
- utilizar noções de divisão no cotidiano;
- resolução de problemas;
- quantificação;
Grandezas
e Medidas
- medida de tempo (rotina);
- medida de tamanho
- medida de peso
- utilizar medidas não convencionais para comparar e estabelecer relações
entre medidas e tamanhos;
- construir a noção temporal a partir da rotina,
- utilizar medidas para preparo de receitas
- comparação de objetos e tamanhos;
- comparação de medidas;
Espaço e
Forma
- noção espacial;
- esquema corporal (partes do
corpo);
- figuras geométricas e
diferentes formatos dos objetos
- identificar pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;
- descrever a posição de pessoas e objetos,
- reconhecer as formar geométricas e suas características
• Observar os colegas do
grupo ao dividir
alimentos e brinquedos
ÁREA: NATUREZA E SOCIEDADE
Já domina muito bem o andar e já tem domínio para correr. Reconhece e nomeia algumas partes do seu corpo. Consegue distinguir pessoas e animais em
fotos e figuras interagindo de maneira mais efetiva através da fala. Seu contato com a natureza, é bastante curioso e destemido, os poucos momentos de
medo são normais da idade e ainda falta de contato.
Objetivos:
- Contato físico com outras pessoas (coetâneas ou não), comparando as diferenças e semelhanças físicas: altos/ baixos, loiros/ morenos, gordos/ magros,
adultos/ crianças
- Identificar o corpo humano
Necessidades do corpo (alimento, água, ar, calor, luz)
- Socialização de idéias e objetos
- Aprender a conviver
- Brincadeiras simbólicas
- Sensibilidade corporal. Alguns materiais em contato com o corpo da criança podem proporcionar experiências de conhecimento
- Noção do crescimento do seu corpo. Ex: seqüência de crescimento, bebê e agora. Proporcionar comparações entre figuras
Identificação da sua família (pai, mãe e irmãos), e da família ampla (tios, avôs e etc.)
- Contato com a natureza através de cuidado com as plantas e animais
- Identificação de diferentes animais, suas características como locomoção, voz, habitat, tamanho, cor, suas necessidades, como é o seu corpo
- Conhecimento das instalações e pessoas da escola;
- Contato com fenômenos climáticos, como: dia/ noite
dia nublado/ ensolarado, chuvoso
Calor/ frio
Sol/ lua/ estrela/ nuvem
Identificando os tipos de vestimentas para as ocasiões.
- Perceber a importância da alimentação saudável, da mastigação e da higienização dos alimentos.
- Saúde:
Escovação (função dos dentes e a necessidade de mantê-los limpos); Alimentação
Vestimenta; Higiene e integridade física.
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimental Conteúdo Atitudinal
Organização
dos grupos e
seu modo de
ser, viver e
trabalhar
Grupos sociais - hábitos,
tradições e costumes, valores,
diferentes culturas, históricos,
de gerações: família,
instituições, comércio, amigos,
localizações.
Reconhecimento de
semelhanças e diferenças de
cada grupo; indagar e
reconhecer relações de
mudanças e permanências nos
costumes
.
Fenômenos da
natureza
Seca, chuva, clima, vulcões,
furacões, tempestades, posição
do sol
Relacionar os fenômenos da natureza em diferentes regiões, as formas
de vida dos grupos sociais que ali vivem; observar e pesquisar sobre a
ação da luz, calor, som, força e movimento.
Respeito às diferenças existentes;
valorização do patrimônio cultural.
Atribuir significado a eventos
sociais, como datas comemorativas.
Consciência do corpo na natureza,
observando sua sombra.
Preservar sua saúde, protegendo-se
dos efeitos climáticos: usar protetor
solar, agasalhar-se no frio, tirar a
blusa no calor etc.
Respeito, preservação e cuidado à
vida e ao meio ambiente; prevenção
de acidentes; cuidados com o seu
corpo e o corpo do outro e a saúde
de forma geral.
Seres Vivos Ser humano; fauna; flora
Diferenças, características e
necessidades vitais de
diferentes espécies de seres
vivos;
Sexualidade – o corpo e
gêneros;
Conhecer o funcionamento do corpo;
Perceber os cuidados à preservação da vida e do meio ambiente;
reconhecer as necessidades de cuidados básicos de pequenos animais e
vegetais por meio de observação e cultivo;
Os lugares e
suas
paisagens
Paisagem local: temas
relacionados ao relevo, ao
clima, a água salgada e doce;
construções, meios de
transporte e de comunicação; a
vida no campo e na cidade.
Perceber, reconhecer e relatar os elementos que compõem a paisagem
do lugar onde vive e suas modificações de acordo com sua
necessidade; interação com a natureza; estabelecer relações entre os
temas tratados e seu cotidiano, vinculando aspectos sociais e naturais
Objetos e
processos de
transformação
Exploração de diferentes objetos – causa e efeito;
Participação em confecção de objetos; conhecer as relações entre os
seres humanos e a natureza e as formas de transformação e utilização
desses recursos; solução de problemas.
Experiências, decomposição do lixo, horta, reciclagem e coleta seletiva
Preservação da vida e do meio
ambiente;
Preservação dos espaços coletivos e
do meio ambiente.
Cuidados no uso dos objetos do
cotidiano e relacionados à
segurança e preservação de
acidentes e a sua conservação;
evitar desperdícios.
ÁREA: MOVIMENTO
A criança desta faixa etária já caminha com destreza, já iniciou suas experiências e a exploração de tudo ao seu redor continua acontecendo. A
independência do andar leva-a para todas as partes, porém sua estabilidade de equilíbrio e noção espacial ainda está sendo desenvolvida.
O equilíbrio ainda é pouco, a criança se esbarra por todos os lados e ainda cai com facilidade. A postura correta do corpo ao andar ou correr esta
sendo apreendida. Aliado a isto explora com as mãos objetos menores e se mostra capaz ao início da preensão.
Devemos recordar que o desenvolvimento físico, afetivo e emocional deve ser global e harmônico, e que toda atividade / conversa / orientação deve
ter este objetivo.
A motricidade / linguagem / raciocínio e autonomia, caminham juntos. Quando se trabalha um o outro também é “contemplado”.
Objetivos:
- Mímica, dramatizações gerais/imitações
- Identidade
Acompanhamento de objetos em movimento pelo chão, ar e etc.
Soprar papéis, isopor, bolinhas, bolhas de sabão, apitos e bexigas.
- Bater palmas em ritmos e intensidades diferentes (batuques na mesa)
- Brincar com jogos de encaixe e construção
- Brincar com barbantes e corda (equilibrista, pular corda e etc)
- Enfiar contas, canudinho, botões em fio de nylon ou barbante.
- Criar situações para explorar o movimento de “pinça”
- Explorar movimentos de língua e lábio (exemplo: imitando cavalo ou peixe, fazendo caretas e etc)
- Brincadeiras que envolvam músicas e movimento, simultaneamente
- Brincadeiras que envolvam movimentos de toque corporal
- Jogos que propiciem o domínio temporal e espacial do corpo
- Exercícios propícios para ampliação da motricidade de:
Correr, trepar, pular, saltar, escorregar, dançar, engatinhar, arrastar-se, balançar-se e equilibrar-se.
- Acompanhar objetos sem mover a cabeça
- Modelagem e dobradura
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimetal Conteúdo Atitudinal
Expressividade • Brincadeiras de Roda
• Manifestações culturais
• Ritmo
• Utilizar movimentos nas brincadeiras de roda, nas
danças;
• desenvolver recursos expressivos;
Equilíbrio e
coordenação
• Coordenar habilidades motoras ao engatinhar, pular,
correr e saltar entre outros;
• Utilizar habilidades manuais em diversas situações;
• Equilíbrio corporal,
• Lateralidade (explorar diferentes posições com o corpo
e objetos)
• confiança em seus
movimentos
• Valorização das diferentes
• Manifestações culturais;
• Respeito e colaboração
• Saber lidar com os limites e
com as possibilidades com
seu corpo;
• Utilizar os gestos, posturas
e ritmos para expressar e
comunicar sensações,
sentimentos pessoais, idéias.
ÁREA: MÚSICA
A nossa cultura é rica em cantigas e brincadeiras afetivas onde o contato corporal é um dos conteúdos trabalhados. As brincadeiras de roda tradicionais é um
dos exemplos de atividades que podem ser feitas com as crianças no intuito de favorecer as noções de ritmo e espaço individual e coletivo. A linguagem é explorada todo o tempo e a ampliação da mesma é um dos maiores enfoques do trabalho musical, além disso, propicia a socialização, reconhecimento de si
(músicas de tocar-se), autonomia na criação de movimentos, e noção corporal.
Objetivos:
- Desenvolver a linguagem oral e gestual
- Trabalhar a sensibilidade pela música
- Conhecimento de diversas formas de expressão musical e diversos estilos (explorando mais especificamente as músicas clássicas, nacionais e folclóricas)
- Desenvolver o conhecimento corporal
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimetal Conteúdo Atitudinal
O fazer
musical
Percepção rítmica
Instrumentos convencionais e
instrumentos de sucata
Reconhecer e utilizar diferentes ritmos e sons em
contextos musicais
Organizar e relacionar sons e silêncios
Escolher instrumentos
Apreciação
musical
Manifestações sonoras
Obras musicais
Utilizar os sons em brincadeiras em jogos cantados
e rítmicos
Observação e descoberta dos sons
Cantar
Saber escutar
Participação
Concentração
Valorizar e respeitar a música como
produto cultural do ser humano
Participação
ÁREA: ARTES
A expressão através da arte é uma conquista pré-histórica, ela oportunizou comunicações daquela época ao homem de hoje. O desenho, a pintura, a criação, a
construção são formas iguais de interação social; comunicam sentimentos. A proposta de trabalhar com artes visuais no Maternal II é permitir à criança
pequena o contato com diversos materiais que podem ser explorados e usados como expressão livre do pensamento.
Objetivos:
- Atividades artísticas :
Massinhas diversas, experiências com areia (ou barro) e água, desenho sobre diversos tipos de papel (inclusive celofane e lixa), pintura (de dedos, com
rolo e pincel), colagem (papel, tecido, sucata, folhas, lã e etc), mosaico, recorte e colagem, rasgadura, dobradura, moldagem (massinha pronta ou de farinha e
argila), confecção de jogos e brinquedos com sucatas, confecção de máscaras e fantasias, confecção de maquetes etc.
JOGOS E BRINCADEIRAS
EDUCAÇÃO INFANTIL - SEMANÁRIO
O planejamento das situações de ensino – aprendizagem envolve uma série de documentos e instrumentos organizativos cujo manejo faz do trabalho do professor um ritual permanente de tomada de decisões.
Quando o professor está em ação, seja estudando, planejando ou desenvolvendo ações didáticas, ou seja, quando o professor está construindo o cotidiano em sua classe, é preciso ter boas idéias, mas sobretudo, é preciso saber organizá-las de forma eficiente no espaço e no tempo que se possui em sala de aula, lembrando que um currículo é composto de boas idéias de atividades, mas também da organização eficaz e criativa dessas boas idéias.
Neste sentido, para organizar de forma funcional o registro (semanário) do trabalho desenvolvido com os alunos seguiremos os seguintes pontos:
1- Organização inicial
Neste tópico o professor irá colocar todos os eixos (sete eixos) citados pelos RCN`s e dentro de cada um especificar as expectativas e conteúdos que serão explorados na semana específica. É importante lembrar que todos os eixos deverão ser trabalhados ao longo da semana. Exemplo:
SEMANA 02/03 à 06/03
Identidade e Autonomia
Expectativas; (exemplo:)
*Descobrir progressivamente seus limites, suas funções e as sensações que o corpo produz.
Conteúdos:
*Reconhecimento do próprio corpo e dos diferentes ritmos que produz.
Atividades:
* Jogos e brincadeiras.
Linguagem oral e escrita:
Expectativas;
Conteúdos:
Atividades:
Música
Expectativas;
Conteúdos:
Atividades:
Movimento
Expectativas;
Conteúdos:
Atividades:
Matemática
Expectativas;
Conteúdos:
Atividades:
Artes Visuais
Expectativas;
Conteúdos:
Atividades:
Natureza e Sociedade
Expectativas;
Conteúdos:
Atividades:
Temas transversais
Expectativas;
Conteúdos:
Atividades:
2-Desenvolvimento
Neste item o professor fará uma descrição clara e completa do modo como irá explorar cada atividade. Esta descrição deverá ser feita por dia da semana e especificando o local em a atividade será será desenvolvida (quiosque, sala de aula, gramado, quadra, caramanchão...). Vale ainda lembrar que as atividades desenvolvidas em sala de aula deverão ser anexadas neste espaço.
3-Avaliação
“A anotação com reflexão do que é abordado em sala, bem como sua descrição, os momentos importantes, o que foi eficaz, adequado e o que não foi; colocar o porquê usando a intuição e o sentimento é recurso precioso para a elaboração da próxima estratégia da aula. O educador deve refletir diariamente para que a educação e a construção do conhecimento seja eficaz. Pensar naquilo que foi e não foi eficaz e o que poderia ter sido feito em uma dada situação”. (Paula Lame- 2004)
A avaliação é um momento de valiosa reflexão do professor diante do processo de ensino-aprendizagem realizado na semana. Sendo assim esta deverá abordar no mínimo:
-Aspectos positivos e negativos (tempo, material, participação do aluno...)
-Destacar as dificuldades e os progressos dos alunos
-Possíveis sugestões.
Sendo a avaliação um momento de reflexão, logo este é um momento muito pessoal, por isso o professor não necessariamente, terá que seguir os tópicos acima, o importante é que o professor seja fiel e claro em relação aos acontecimentos de sua sala, naquela semana específica.
REFERÊNCIAS
LAMEU Paula; Reflexão e auto-avaliação do educador. 2004
Apostila do Centro de Estudos da Escola da Vida
Sugestões para
Intervenções do Professor
Há uma grande variedade de intervenções específicas
que o professor pode fazer para ajudar a criança com TDAH a se ajustar melhor à
sala de aula:
1.
Proporcionar estrutura, organização e
constância (exemplo: sempre a mesma arrumação das cadeiras ou carteiras,
programas diários, regras claramente definidas)
2.
Colocar a criança perto de colegas
que não o provoquem, perto da mesa do professor, na parte de fora do grupo.
3.
Encorajar frequentemente, elogiar e
ser afetuoso, porque essas crianças desanimam facilmente. Dar responsabilidades
que elas possam cumprir faz com que se sintam necessárias e valorizadas.
Começar com tarefas simples e gradualmente mudar para mais complexas.
4.
Proporcionar um ambiente acolhedor,
demonstrando calor e contato físico de madeira equilibrada e, se possível,
fazer os colegas também terem a mesma atitude.
5.
Nunca provocar constrangimento ou
menosprezar o aluno.
6.
Proporcionar trabalho de aprendizagem
em grupos pequenos e favorecer oportunidades sociais.Grande parte das crianças
com TDAH consegue melhores resultados acadêmicos, comportamentais e sociais
quando no meio de grupos pequenos.
7.
Comunicar-se com os pais. Geralmente,
eles sabem o que funciona melhor para o seu filho.
8.
Ir devagar com o trabalho. Doze
tarefas de 5 minutos cada uma traz melhores resultados do que duas tarefas de
meia hora. Mudar o ritmo ou o tipo de tarefa com freqüência elimina a necessidade
de ficar enfrentando a inabilidade de sustentar a atenção, e isso vai ajudar a
autopercepção.
9.
Favorecer oportunidades para
movimentos monitorados, como uma ida à secretaria, levantar para apontar o
lápis, levar um bilhete para o professor, regar as plantas ou dar de comer ao
mascote da classe.
10.
Adaptar suas expectativas quanto à
criança, levando em consideração as deficiências e inabilidades decorrentes do
TDAH. Por exemplo, se o aluno tem um tempo de atenção muito curto, não esperar
que ele se concentre em apenas uma tarefa durante todo o
período da aula.
11.
Recompensar os esforços, a
persistência e o comportamento bem sucedido ou bem planejado.
12.
Proporcionar exercícios de
consciência e treinamento dos hábitos sociais da comunidade. Avaliação
freqüente sobre o impacto do comportamento da criança sobre ela mesma e sobre
os outros ajuda bastante.
13.
Favorecer freqüente contato
aluno/professor. Isto permite um “controle” extra sobre a criança com TDAH,
ajuda-a a começar e continuar a tarefa, permite um auxílio adicional e mais
significativo, além de possibilitar oportunidades de reforço positivo e
incentivo para um comportamento mais adequado.
14.
Colocar limites claros e objetivos;
ter uma atitude disciplinar equilibrada e proporcionar avaliação freqüente, com
sugestões concretas e que ajudem a desenvolver um comportamento adequado.
15.
Assegurar que as instruções sejam
claras, simples e dadas uma de cada vez, com um mínimo de distrações.
16.
Evitar segregar a criança que talvez
precise de um canto isolado com biombo para diminuir o apelo das distrações;
fazer do canto um lugar de recompensa para atividades bem feitas em vez de um
lugar de castigo.
17.
Desenvolver um repertório de
atividades físicas para a turma toda, como exercícios de alongamento ou
isométricos.
18.
Estabelecer intervalos previsíveis de
períodos sem trabalho que a criança pode ganhar como recompensa por esforço
feito. Isso ajuda a aumentar o tempo da atenção concentrada e o controle da
impulsividade através de um processo gradual de treinamento.
19.
Reparar se a criança se isola durante
situações recreativas barulhentas. Isso pode ser um sinal de dificuldades de
coordenação ou auditivas que exigem uma intervenção adicional.
20.
Preparar com antecedência a criança
para as novas situações. Ela é muito sensível em relação às suas deficiências e
facilmente se assusta ou se desencoraja.
21.
Desenvolver métodos variados
utilizando apelos sensoriais diferentes (som, visão, tato) para ser bem
sucedido ao ensinar uma criança com TDAH. No entanto, quando as novas
experiências envolvem uma miríade de sensações (sons múltiplos, movimentos,
emoções ou cores), esse aluno provavelmente irá precisar de tempo extra para
completar sua tarefa.
22.
Não ser mártir! Reconhecer os limites
da sua tolerância e modificar o programa da criança com TDAH até o ponto de se
sentir confortável. O fato de fazer mais do que realmente quer fazer traz
ressentimento e frustração.
23.
Permanecer em comunicação constante
com o psicólogo ou orientador da escola. Ele é a melhor ligação entre a escola,
os pais e o médico.
Prognóstico
Crianças com TDAH estão sujeitas ao
fracasso escolar, a dificuldades emocionais e a um desempenho
significativamente negativo como adulto, quando comparadas a seus colegas. No
entanto, a identificação precoce do problema, seguida de tratamento adequado, tem
demonstrado que essas crianças podem vencer os obstáculos.
O tópico TDAH provavelmente
continuará sendo o mais amplamente pesquisado e debatido nas áreas da saúde
mental e desenvolvimento da criança. Coisas novas acontecem a cada dia. O
Instituto Nacional de Saúde Mental acaba de completar um estudo
multidisciplinar de 5 anos sobre tratamento de TDAH que proporciona uma série
de respostas mais abrangentes sobre o diagnóstico, tratamento e desenvolvimento
de pessoas portadoras de TDAH. Os estudos sobre genética molecular
possivelmente cheguem a identificar o gene relacionado com esse distúrbio.
Com a crescente conscientização e
compreensão da comunidade em relação ao impacto significativo que os sintomas
do TDAH têm sobre as pessoas e suas famílias, o futuro parece mais promissor.
Rosangela L. S. Vali – Especialista
em Psicopedagogia0O
Criança Hiperativa, Portadora do
TDA/H - Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade - ou mal-educada?
"Muitas crianças e adolescentes
mal-educados estão tomando Ritalina, medicamento que se destina ao tratamento
do Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDA/H), uma disfunção
psiconeurológica que provoca dificuldade de concentração ou déficit de atenção
ou ainda hiperatividade. Descrito há apenas poucos anos, por muito tempo foi um
distúrbio menosprezado e mal conduzido.
Agora, no entanto, está havendo exageros e confusão a esse respeito. A Ritalina não atua sobre mal-educados. Ainda assim, diagnósticos apressados e equivocados têm feito pessoas mal-educadas ficarem à vontade para ser mal-educadas sob o pretexto de que estão dominados pelo TDA/H. O fato de ser consideradas doentes facilita a aceitação de seu comportamento impróprio.Claro, é mais fácil mesmo agir sem a necessária adequação de ser humano e cair na escala animal liberando tudo o que se tem vontade de fazer... Concentrar-se dá trabalho. Exige esforço mental. Como a criança não suporta isso, começa a se agitar, a prestar atenção em outra coisa.Portanto, antes de os pais lidarem com o filho apenas como um mal-educado ou um portador de TDA/H, é importante que consultem um especialista e recebam a orientação correta, base fundamental da boa educação.Tanto o portador de TDA/H, como o mal-educado são irritáveis por falta de capacidade de esperar. A espera é um exercício. São impulsivos por falta de capacidade de se controlar. Estão sempre tentando fazer coisas. São também agressivos. Em vez de reagir adequadamente, é mais fácil liberar agressão, um dos primeiros mecanismos de defesa do ser humano. Ambos são instáveis. Ora estão bem, ora estão mal.
Observe alguns dos principais sintomas presentes no portador de TDA/H (mas que também podem ser simplesmente falta de educação):
* Distrair-se com pensamentos internos e cometer muitos erros por pura distração (ortografia, acentos, pontuação etc).
* Não ouvir a pergunta até o fim e já ir respondendo.
* Não ler a pergunta até o fim; esquecimentos em geral: de material escolar, recados, estudos feitos na véspera etc.
* Não esperar a vez de ser chamado.
* Interromper a fala dos outros.
* Agir antes de pensar e desanimar com facilidade.
* Tirar freqüentes notas baixas apesar da inteligência.
* Permanecer por muito tempo ligado no que interessa e desligar-se do que não o interessa;
* Acordar eufórico querendo resolver tudo naquele dia, mas acabar sendo vencido pela preguiça.
Quanto maior o número de sintomas e o tempo de permanência deles, tanto mais se configura a presença do TDA/H. Há, porém, algumas diferenças notáveis entre o portador de TDA/H e um mero mal-educado: o portador de TDA/H continua agitado diante de situações novas, isto é, não consegue controlar seus sintomas. Já o mal-educado primeiro avalia bem o terreno e manipula situações buscando obter vantagens sobre os outros".
Fonte: Texto extraído do livro QUEM AMA, EDUCA - Içami Tiba - Ed. Gente, São Paulo, 2002
(adaptação do termo DDA para TDA/H).
O estudo do TDAH - Transtorno de Déficit de
Atenção/Hiperatividade (denominação dada na 4ª edição no manual diagnóstico e
estatístico de transtornos mentais – DSM-IV) da Associação Psiquiátrica
Americana-APA não é recente. Estudos científicos sobre o assunto vêm sendo
realizados desde o começo do século XX.
Um dos primeiros autores a
escrever sobre o assunto foi Dupré, no período da Primeira Guerra Mundial, que
acreditava tratar-se de uma lesão cerebral mínima. Mais tarde, em 1962, num
simpósio de Oxford, foi oficializado a expressão Disfunção Cerebral Mínima. Em
1966, um grupo de estudos concluiu que esta disfunção pode originar-se de variações
genéticas, irregularidades bioquímicas, sofrimento perinatal, moléstias ou
traumas sofridos durante os anos críticos para a maturação do sistema nervoso
central.
Esta expressão foi utilizada
no meio científico até 1980, quando a Associação Psiquiátrica Americana propôs
uma nova denominação: Síndrome do Déficit de Atenção. Esta denominação passou a
englobar tanto a hiperatividade como as demais funções que originam da falta de
maturação do sistema nervoso central tais como: incoordenação motora, falta de
equilíbrio, distúrbios de fala, alteração de sensibilidade, distúrbios de
comportamento e dificuldades escolares.
George Frederic Still, em
1902, fez alguns estudos com grupos de crianças que apresentavam
características agitadas, desafiadoras, agressivas, passionais, com a
finalidade de obter delas um comportamento mais aceitável. Descobriu que, por
não existirem maus tratos pelos pais, os problemas deveriam ser de origem
biológica, pois alguns membros da família possuíam problemas psiquiátricos como
depressão, problemas de conduta, alcoolismo, dentre outros (HALLOWELL, 1994, p.
271).
CAUSAS
Hoje é sabido
que a ocorrência de ADD (do inglês: Attention Déficit Disorder) está muitas
vezes relacionada a problemas durante a gravidez e parto.
“As chances de uma criança
sofrer de hiperatividade e Déficit de Atenção aumenta se a mãe fumar na
gravidez. Médicos da Universidade de Harvard notaram que 22% dos pacientes
estudados eram filhos de fumantes” (VEJA, 1996, p. 18)
Complicações perinatais,
ingestão de álcool e utilização de drogas durante a gravidez, infecção do
Sistema Nervoso Central na primeira infância, efeitos colaterais de certas
medicações, predispõem a Déficits de Atenção. Causas ambientais, tais como,
desvantagem social, famílias numerosas e superlotação também já foram
apontadas.
Muitos autores ligam o TDAH ao
consumo de alguns alimentos durante a gestação e também o contato de gestantes
com alguns produtos químicos como ceras, desinfetantes, detergentes,
removedores que poderiam causar danos ao feto, porém nada foi comprovado.
Hipóteses místicas também já foram apontadas não possuindo, porém, nenhum
fundamento científico.
Sua origem é genética e seus
portadores apresentam uma taxa menor de dopamina, um neurotransmissor
responsável pelo controle motor e atenção, tendo como conseqüência a falta de
concentração, característica primordial do hiperativo, e o esquecimento daquilo
que lhe é pedido.
A incidência é maior em
meninos, chegando a 80% dos casos, do que em meninas, e por esse motivo pode
estar relacionado ao hormônio masculino, a testosterona. Em alguns casos,
meninas com TDAH apresentam gestos masculinos e fala grossa como conseqüência
de um aumento nessa taxa de hormônio.
Chega a atingir de 3 a 5% da
população escolar infantil, provocando baixo rendimento escolar, baixa
auto-estima e dificultando os relacionamentos entre os colegas (SMITH e STRICK, 2001).
Pestinhas, diabinhos, distraídos, desobedientes,
agitados. Estes são alguns dos adjetivos usados para definir o indivíduo que
sofre de ADD, um problema que atinge, em todo o mundo, cerca de 5% das crianças
e adolescentes. Um dos distúrbios de atenção, muitas vezes confundido com
indisciplina, é o chamado hiperatividade.
HIPERATIVIDADE
Para caracterizar um
hiperativo é importante se levar em conta o tempo que a criança começou a
apresentar os sintomas. Segundo o DSM IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais) os sintomas deverão ser ininterruptos e com duração mínima
de seis meses sem limitar-se a apenas uma situação.
A criança não precisa,
necessariamente, apresentar todas as características descritas, mas parte
delas. Porém é importante que seja observado com muito cuidado porque existem
crianças que apresentam algumas destas características, mas não são
hiperativas, são crianças agitadas devido a alguma situação pela qual esteja
passando ou mesmo como se chama “mal educadas”.
CARACTERÍSTICAS:
Uma criança ou um adulto
hiperativo pode estar em qualquer lugar; batendo os pés, sentando e levantando
a todo o momento, cantando sem parar, assobiando em horas impróprias,
distraindo-se com facilidade, impacientes em filas, não se mantêm sentado
durante as refeições, não se concentra em um canal de televisão mudando sempre,
faz movimentos desnecessários com o corpo, possui gestos bruscos, tem sono
agitado, perde-se no tempo.
Quando bebês, normalmente
possuem sono intranqüilo, mexendo-se muito, ao começar a andar tropeçam e se
esbarram mais do que o normal. Podem apresentar um retardo na fala e troca de
letras por um período maior.
Na realidade não podemos dizer
que esta criança não presta atenção a alguma coisa, mas sim a várias coisas ao
mesmo tempo e por isso distrai-se facilmente.
O hiperativo apresenta certa
incoordenação motora. Possui dificuldade para andar de bicicletas, patins, pular
cordas, subir em árvores, abotoar roupas, amarrar sapatos, fazer recortes com
tesoura, arremessar bola etc.
Conforme Golfeto, a criança
hiperativa apresenta dificuldade em distinguir direita de esquerda, alterações
de memória visual e auditiva, em orientar-se no espaço, fazer discriminações
auditivas, em elaborar sínteses auditivas, além de possuir má estruturação do
esquema corporal (1992, p. 12).
Em geral, é desorganizada,
distraída, esquecida, bagunceira, não gosta de limites, possui dificuldades em
completar tarefas, e nos relacionamentos com colegas. Estas características
ficam mais evidentes e perceptivas no período escolar cujo nível de
concentração deve aumentar para que ocorra a aprendizagem.
Na escola é a criança
problema, respondendo aos professores com agressão, não respeitando limites,
xingando e batendo nos colegas, não se concentrando e atrapalhando as aulas, o
que prejudica seu rendimento escolar.
Geralmente é apontada como
desorganizada pelos professores. Quando começa uma atividade quase sempre não a
faz ou deixa pela metade, interessando-se por outra e depois por outra e assim
nunca conclui o que começou, prejudicando sua aprendizagem. Por não conseguir
terminar suas tarefas, não parar quieto na sala, mexer com todo mundo
atrapalhando a aula, é bombardeada por palavras desagradáveis seja por partes
dos professores ou colegas. Esta atitude tende a baixar sua auto-estima.
Em casa deixa os pais
desorientados. Bagunça o quarto, sobe em armários, não senta à mesa para
refeições, não obedece. Os pais devem estar atentos para quando perceber um
comportamento excessivamente agitado e unindo às queixas escolares, procurar um
especialista. É importante que as queixas não sejam somente em casa, mas que se
apresentem em outros lugares também, assim descarta-se a hipótese de querer
aborrecer os pais por algum motivo que lhe esteja incomodando como o nascimento
de um irmão, os pais trabalharem fora muito tempo e não lhes dar atenção etc.
BAIXA
AUTO-ESTIMA E COMPORTAMENTO DE RISCO
O hiperativo normalmente
é rejeitado pela sociedade. Seu comportamento inadequado prejudica a
concentração dos colegas que passa a excluí-lo. Esta exclusão pode levar o
indivíduo a desenvolver problemas psicológicos podendo tornar-se introvertido
ou agressivo, exibicionista e com baixa auto-estima acentuadas.
Estas pessoas têm tendência a
comportamentos de alto risco tais como vícios, jogatina, temperamento explosivo
e acidentes. Como já foi citado, anteriormente, elas não possuem exata noção de
limites e unindo à sua baixa auto-estima tentam fugir de seus problemas através
destes vícios.
Crianças hiperativas adoram
correr riscos, pois não possuem a exata noção de perigo e limites. Podem se
machucar com muita facilidade, sendo desajeitadas, esbarrando-se em copos,
mesas, pessoas, levando os pais a prejuízos por danos causados a terceiros ou a
elas mesmas, como atravessar uma rua sem olhar para os lados devido a sua
impulsividade e falta de atenção.
O
ADULTO COM TDAH
O adulto hiperativo
apresenta problemas no trabalho e no relacionamento, bem como problemas
emocionais.
Eis algumas características
observadas:
-
É desorganizado;
-
Perde coisas;
-
Chega quase sempre atrasado;
-
Diz o que vêm à mente sem preocupação se o lugar é apropriado;
-
Explode com facilidade;
-
Sente-se inseguro;
-
É inquieto estando sempre mexendo pernas, dedos, joelhos;
-
É impaciente, em filas de banco está sempre reclamando ou acaba desistindo;
-
Não fica sentado muito tempo saindo de onde estiver com freqüência;
-
Baixa auto-estima;
-
Tem muitos projetos ao mesmo tempo e acaba não terminando nenhum;
-
Atrapalha-se com horários por causa da desorganização;
-
Sente-se inferior aos outros;
-
Possui dificuldade de concentração;
-
Esquece-se o que estava falando;
-
Sente-se inferior aos outros;
-
Tem sempre a sensação que não vai conseguir alcançar seus objetivos.
Em decorrência destes fatores,
o adulto hiperativo possui dificuldades em se manter no emprego, ou o abandona
por tédio.
A família poderá ajudá-lo não
fazendo críticas, libertando-o da culpa que provavelmente sentirá ao não
conseguir manter-se no emprego, concluir tarefas ou alcançar seus objetivos.
Incentivá-lo a buscar ajuda
com um especialista.
De acordo com a Associação Brasielira do Déficit de
Atenção alguns
adultos tiveram TDAH na infância e ainda tem alguns sintomas na vida adulta,
porém em menor quantidade e sem existir muitos problemas causados pelos
sintomas e quando ocorrem eles aparecem apenas em uma única situação, como o
trabalho, por exemplo, mas não em nenhuma outra.
DIAGNÓSTICO
Um diagnóstico e tratamento
corretos poderão ajudar a criança a diminuir as repetências, elevar sua
concentração por um período maior de tempo, evitar depressão, superar problemas
de relacionamento, ajudá-lo na orientação vocacional, evitar envolvimento com
drogas.
Até pouco tempo acreditava-se
que os sintomas de TDAH desapareciam na adolescência e na vida adulta. Muitos
ainda acreditam que só ocorre no período da infância. Entretanto, recentes
pesquisas mostraram que 50% a 75% dos casos continuam na idade adulta. Há casos
que a hiperatividade tende a diminuir ou desaparecer devido a um amadurecimento
do cérebro que acaba equilibrando a produção de dopamina.
Muitos pais demoram muito de
procurar ajuda ou não aceitam um diagnóstico de hiperativo, por achar que é
coisa da idade, que toda criança é agitada mesmo, que isso irá passar. Porém
quando o problema demora a ser diagnosticado, o hiperativo, a partir da sua
puberdade, pode procurar as drogas, o álcool, praticar agressões sexuais, a fim
de tentar superar suas dificuldades em adaptar-se à vida social, e em alguns
casos podem cometer até o suicídio.
O diagnóstico de um
especialista é importante porque nem sempre aquela criança agitada é
hiperativa.
A hiperatividade poderá ser
confundida com outras patologias ou mesmo vir junto com estas, tais como:
autismo, deficiência auditiva, dislexia, deficiência mental, que pode tornar o
diagnóstico difícil, tendo, portanto que ser realizado por um profissional
especializado.
Muitos pais ou adultos
hiperativos buscam várias especialidades para fazer um diagnóstico, e muitas
vezes não conseguem chegar a um consenso.
Para fazer o diagnóstico, é indicado
um psiquiatra, que deverá fazer uma anamnese com pais e pessoas de seu convívio
como professores, empregadas e terapeutas se estiver sendo acompanhado por
alguém.
De
acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção Eletroencefalograma, o Mapeamento
Cerebral, a Tomografia Computadorizada, a Ressonância Magnética e o Potencial
Evocado não podem fornecer este diagnóstico!
Apresentamos abaixo um guia extraído do site da
Associação Brasileira do Déficit de Atenção (http://www.tdah.org.br/diag01.php), extraído do Manual de Diagnóstico
e Estatística - IV Edição (DSM-IV) da Associação Psiquiátrica Americana. É
utilizado por profissionais especializados em TDAH para o diagnóstico clínico.
Lembre-se: você poderá até utilizá-lo com alguém
que conhece para uma suspeita de um quadro de hiperatividade, porém não
substitui de forma alguma o diagnóstico de um profissional.
Nem um pouco
|
Só um pouco
|
Bastante
|
Demais
|
|
1. Não consegue prestar muita atenção a detalhes ou comete erros
por descuido nos trabalhos da escola ou tarefas.
|
||||
2. Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades de lazer
|
||||
3. Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente com ele
|
||||
4. Não segue instruções até o fim e não termina deveres de escola,
tarefas ou obrigações.
|
||||
5. Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades
|
||||
6. Evita, não gosta ou se envolve contra a vontade em tarefas que
exigem esforço mental prolongado.
|
||||
7. Perde coisas necessárias para atividades (p. ex: brinquedos,
deveres da escola, lápis ou livros).
|
||||
8. Distrai-se com estímulos externos
|
||||
9. É esquecido em atividades do dia-a-dia
|
||||
10. Mexe com as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira
|
||||
11. Sai do lugar na sala de aula ou em outras situações em que se
espera que fique sentado
|
||||
12. Corre de um lado para outro ou sobe demais nas coisas em
situações em que isto é inapropriado
|
||||
13. Tem dificuldade em brincar ou envolver-se em atividades de lazer
de forma calma
|
||||
14. Não pára ou freqüentemente está a “mil por hora”.
|
||||
15. Fala em excesso.
|
||||
16. Responde as perguntas de forma precipitada antes delas terem
sido terminadas
|
||||
17. Tem dificuldade de esperar sua vez
|
||||
18. Interrompe os outros ou se intromete (p.ex. mete-se nas
conversas / jogos).
|
||||
Como
avaliar:
1) se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE” ou “DEMAIS” de 1 a 9 = existem mais sintomas de desatenção que o esperado numa criança ou adolescente.
2) se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE” ou “DEMAIS” de 10 a 18 = existem mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que o esperado numa criança ou adolescente.
1) se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE” ou “DEMAIS” de 1 a 9 = existem mais sintomas de desatenção que o esperado numa criança ou adolescente.
2) se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE” ou “DEMAIS” de 10 a 18 = existem mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que o esperado numa criança ou adolescente.
O
questionário SNAP-IV é útil para avaliar apenas o primeiro dos critérios
(critério A) para se fazer o diagnóstico. Existem outros critérios que também
são necessários.
IMPORTANTE: Não se pode fazer o diagnóstico de TDAH apenas com o critério A! Veja abaixo os demais critérios.
IMPORTANTE: Não se pode fazer o diagnóstico de TDAH apenas com o critério A! Veja abaixo os demais critérios.
CRITÉRIO
A: Sintomas
(vistos acima)
CRITÉRIO B: Alguns desses sintomas devem estar presentes antes dos 7 anos de idade.
CRITÉRIO C: Existem problemas causados pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos diferentes (por ex., na escola, no trabalho, na vida social e em casa).
CRITÉRIO D: Há problemas evidentes na vida escolar, social ou familiar por conta dos sintomas.
CRITÉRIO E: Se existe um outro problema (tal como depressão, deficiência mental, psicose, etc.), os sintomas não podem ser atribuídos exclusivamente a ele.
CRITÉRIO B: Alguns desses sintomas devem estar presentes antes dos 7 anos de idade.
CRITÉRIO C: Existem problemas causados pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos diferentes (por ex., na escola, no trabalho, na vida social e em casa).
CRITÉRIO D: Há problemas evidentes na vida escolar, social ou familiar por conta dos sintomas.
CRITÉRIO E: Se existe um outro problema (tal como depressão, deficiência mental, psicose, etc.), os sintomas não podem ser atribuídos exclusivamente a ele.
Como
suspeitar do diagnóstico:
1)
É necessário haver pelo menos 6 sintomas assinalados na coluna laranja ou
vermelha, no CRITÉRIO A.
· Pelo menos 6 sintomas VERDES e menos
que 6 sintomas ROSA: TDAH Tipo Predominantemente Desatento
· Pelo menos 6 sintomas ROSA e menos
que 6 sintomas VERDES: TDAH Tipo Predominantemente Hiperativo-Impulsivo
· 6 ou mais sintomas VERDES e 6 ou mais
sintomas ROSA: TDAH Tipo Combinado.
2)
Os CRITÉRIOS B, C, D devem obrigatoriamente ter resposta SIM.
3)
O CRITÉRIO E necessita da avaliação de um especialista, uma vez que os sintomas
do Critério A ocorrem em muitos outros transtornos da infância e adolescência.
Se os critérios A, B, C, D e E estiverem atendidos
de acordo com o julgamento de um especialista, o diagnóstico de TDAH é
garantido.
TRATAMENTO
Segundo a ABDA, a psicoterapia
indicada para o tratamento do TDAH chama-se Terapia Cognitivo
Comportamental. Informa ainda que o tratamento com fonoaudiólogos é
recomendado onde existe simultaneamente Transtorno de Leitura (Dislexia) ou
Transtorno da Expressão Escrita (Disortografia).
O TDAH não é um problema de dificuldade de
aprendizagem, porém o comportamento da criança atrapalha muito seu rendimento.
O psicopedagogo poderá ajudá-lo a obter maior concentração através de jogos e
outras técnicas.
Para um tratamento adequado é
importante um trabalho multidisciplinar envolvendo pais, professores e
terapeutas. Deverá ser traçadas estratégias de como lidar com esta criança em
casa, na escola e na clínica para que não haja distorções na maneira de lidar
com ela. Criar regras, modificar o ambiente tornando-o mais adequado e menos
perigoso, flexibilização no currículo escolar, adequar o tempo dividindo as
atividades em partes, por exemplo, são algumas das modificações a serem
providenciadas.
Em casos mais graves a
psicoterapia sozinha não resolve, sendo indicado o uso de medicamento, porém é
totalmente reprovado o uso da automedicação. O medicamento deverá ser indicado
pelo médico, mais provavelmente o psiquiatra. Muitos possuem efeitos
colaterais, por isso é importante o acompanhamento médico para que ele mude se
necessário verificando o mais adequado e o que melhor o paciente se
adapta.
TERAPIAS ALTERNATIVAS
Outras terapias alternativas
como massagem, Yoga,
meditação, Tai-chi-chuan, Liangong, Florais de Bach podem ser utilizadas com
crianças maiores. Segundo relatos de professores, crianças submetidas a algumas
destas terapias têm-se mostrado, em sala de aula, mais calmas e mais envolvidas
nas tarefas.
Uma terapia psicomotricista também é importante
para auxiliá-lo no desenvolvimento da coordenação viso-motora, obter maior
noção espaço-temporal, a ter maior equilíbrio.
Devemos observar, porém, que estas terapias
alternativas não poderão substituir a psicoterapia e o uso de medicamentos se
for o caso.
COMO A ESCOLA PODERÁ AJUDAR
E o que a escola pode fazer ao
se deparar com alunos hiperativos já diagnosticados? Em primeiro lugar, traçar
estratégias para que este aluno não se sinta entediado e não atrapalhe tanto as
aulas.
Algumas dicas como estas
poderão ajudá-lo:
-
Substituir aulas monótonas ou cansativas por aulas mais estimulantes que
prendam sua atenção (o professor deverá ter muito preparo e ser bastante
flexível com seu planejamento, mas ter cuidado para que o hiperativo não se
empolgue demais);
-
Estes alunos adoram novidades, lance mão destes recursos não habituais para
prender sua atenção. Peça ajuda ao professor de artes para trabalhar de forma
interdisciplinar. Estas crianças são muito criativas e se identificam muito com
tarefas como criar, construir, explorar. Os adultos hiperativos poderão ter
mais sucesso em carreiras ligadas a designers, publicidade, artes plásticas.
-
Organize as carteiras em círculo, em forma de U, ao invés de fileiras a fim de
visualizar melhor toda a classe e seu movimento;
-
Coloque esta criança próxima a outras mais concentradas e calmas, assim ele não
encontrará seguidores para sua agitação;
-
Traga esta criança para perto de você, assim poderá ver se ela está conseguindo
acompanhar seu ritmo, ou se você precisa desacelerar um pouco. Isto o ajudará
também a dispersar-se menos.
-
Coloque sempre no quadro as atividades do dia para que este aluno perceba que
há regras pré-definidas e previamente organizadas e que todos devem cumpri-las
sem exceção de ninguém.
-
As tarefas não poderão ser longas. Deverão ter conclusão rápida para que ele
consiga concluir a tarefa e não pare pela metade, o que é muito comum. As
tarefas maiores deverão ser divididas em partes para que ele perceba que elas
podem ser terminadas.
-
Evite cores muito fortes na sala e na farda como amarelo e vermelho. Cores
fortes tendem a deixá-los ainda mais agitados, excitados e menos atentos.
Procure colocar tons mais neutros e suaves. Compare com o quarto de um bebê;
agora pense: porque ninguém usa cores fortes nele? Estímulo demais não é bom
para ninguém.
-
Permita que o aluno saia algumas vezes da sala para levar bilhetes, pegar giz
em outra sala, ir ao banheiro. Estes alunos não gostam de ficar parados por
muito tempo e desta forma estará evitando que ele fuja da sala por conta própria.
-
Peça que o aluno faça três riscos no quadro. Isto será o número de vezes que
ele poderá sair. Cada vez que ele sair deverá apagar um risco no quadro. Isto
funciona como um limite e tende a dar certo porque a criança se controla mais
antes de pensar em sair da sala.
-
Elogie seu bom comportamento, incentive os colegas a elogiar suas produções,
desta forma a turma estará ajudando este aluno a elevar sua auto-estima.
-
Uma agenda de comunicação entre pais e escola é muito importante. Isto evita
que as conversas se dêem apenas em reuniões.
-
As aulas de educação física são um ótimo auxílio para estas crianças que
parecem ter energia triplicada. A ginástica ajuda a liberar mais esta energia
que parece ser inesgotável, ajuda na concentração através de exercícios
específicos, ajuda a estimular hormônios e neurônios, a distinguir direita de
esquerda já que possuem problemas de lateralidade que prejudicam muito sua
aprendizagem.
Talvez o maior problema que
haja em relação ao TDAH está no fato de que ainda haja pouco conhecimento sobre
este assunto no âmbito escolar e entre os pais. Muitos indivíduos que sofrem
deste problema podem passar a vida toda sendo acusados injustamente de
mal-educados, preguiçosos, desastrados, desequilibrados, justamente porque não
foi diagnosticado e tratado a tempo.
Portanto, se depois que leu
este artigo reconheceu alguém próximo, informe aos pais e oriente-os a procurar
ajuda. Peça que deixe de lado os preconceitos e pense somente no bem estar de
seus filhos.
BIBLIOGRAFIA
ABDA – Associação Brasileira do Déficit de Atenção
– Como diagnosticar crianças e adolescentes - http://www.tdah.org.br/diag01.php
ARAÚJO, Mônica; SILVA, Sheila Aparecida Pereira dos
Santos - Comportamentos indicativos do transtorno de déficit de atenção
e
hiperatividade em crianças: alerta para pais e professores -http://www.efdeportes.com/efd62/atencao.htm
hiperatividade em crianças: alerta para pais e professores -http://www.efdeportes.com/efd62/atencao.htm
GOLFETO, J. H.. A criança com déficit de
atenção aspectos clínicos, terapêuticos e evolutivos.Campinas, 1993.
Documentação não publicada elaborado na Unicamp (Universidade de Campinas).
GONÇALVES, Priscilla Siomara
– O trabalho em ambiente escolar com alunos portadores do distúrbio de
déficit de atenção com hiperatividade-http://geocities.com/hotsprings/oasis/2826/ddah1.html
Indisciplinado
ou hiperativo. In: NOVA escola. São Paulo. Fundação Victor Civita. 2000; n.º
132; pp 30-32.
Esse texto é bem conhecido na net, mas é muito lindo e ótimo para iniciar uma reunião com pais e mestres...
A LIÇÃO DA BORBOLETA
Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.
Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo
estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo.
Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vidas. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar...
Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.
Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo
estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo.
Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vidas. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar...
*****************************************************
Dicas para trabalhar com maternal
Sugestões de Atividades:
- Controle dos esfíncteres,
de forma gradativa e com grande
paciência e estímulo/incentivo
por parte do professor.
Higiene Bucal após as refeições,
estimulando
e incentivando para o uso da
escova.
de forma gradativa e com grande
paciência e estímulo/incentivo
por parte do professor.
Higiene Bucal após as refeições,
estimulando
e incentivando para o uso da
escova.
- Alimentar-se sozinho, com ajuda
do professor, aos poucos as
crianças aprendem a levar a
colher sozinha à boca.
- Introdução de alimentos sólidos,
onde aos poucos as crianças
deverão se alimentar
normalmente, como as crianças maiores,
tirando a sopa e a fruta.
- Estimulação do próprio
corpo, identificando e
nomeando as partes. Pode
utilizar músicas e brincar
de lavar a boneca. No banho
também nomeia-se o corpo.
- Garatuja: folhas em branco,
onde a criança poderá pintar
com lápis, giz de cera e/ou
guache (tomando muito cuidado
para não levar à boca e aos
olhos).
- Exercícios de encaixe,
sempre incentivando para
que a criança acerte. De
início o professor deve
ajudar a criança, até que
ela consiga associar a
forma ao buraco.
Traçar as vogais no chão, ou mesmo criar uma
trilha para os pequenos seguirem andando por
cima é uma ótima opção. Além de conhecerem
as vogais estarão trabalhando a coordenação
do corpo. Se puder colocar as crianças descalço
para esta atividade, melhor ainda; seguindo
depois uma massagem nos
seus pezinhos.
- Jogos de bola em rodas,
promovendo a integração
social, onde a criança
deverá joga-la para o
amigo, dizendo o nome
(ou dito pelo professor).
- Trabalhos manuais
com massinhas e
argila, deixando
que estes manuseiem
bastante.
com massinhas e
argila, deixando
que estes manuseiem
bastante.
- Trabalhos com músicas
gestuais, cantigas de
roda e dança, estimulando
partes do corpo.
gestuais, cantigas de
roda e dança, estimulando
partes do corpo.
-Contos de histórias curtas.
onde o professor deverá conversar
e estimular para que a criança consiga
manifestar o que quer,não permitindo
que ela só se manifestepor gestos.
- Ampliar seu vocabulário, conversando
diariamente, com a criança sobre
os aspectos do
dia-a-dia.
- Incentivar e permitir a fala da criança
em todas as atividades possíveis,
falando corretamente com a criança.
Mostrar à criança a conveniência de
falar em voz baixa, trabalhando com a
criança o saber escutar.
- Coordenação motora livre, como rasgar
papel,brincar de massinha, etc.
- Brincadeiras de imitar os adultos,
como escovar os dentes de bonecas,
fazer comidinha, ir as
compras, banho de bonecas, etc.
- Explorar o ambiente escolar,
mostrando árvores,
passarinhos, parquinho, etc.
- Ampliar seu vocabulário, conversando
diariamente, com a criança sobre
os aspectos do
dia-a-dia.
- Incentivar e permitir a fala da criança
em todas as atividades possíveis,
falando corretamente com a criança.
Mostrar à criança a conveniência de
falar em voz baixa, trabalhando com a
criança o saber escutar.
- Coordenação motora livre, como rasgar
papel,brincar de massinha, etc.
- Brincadeiras de imitar os adultos,
como escovar os dentes de bonecas,
fazer comidinha, ir as
compras, banho de bonecas, etc.
- Explorar o ambiente escolar,
mostrando árvores,
passarinhos, parquinho, etc.
O uso do parquinho diário, pois nessa
idade a criança tem bastante energia
e grande dificuldade de concentração,
por isso todas as atividades devem ser
curtas e com bastante estímulo/incentivo
por parte do professor.
- Imposição de limites e boas maneiras, dizendo
“não” à criança, toda vez que colocar em perigo
si mesmo, os colegas, tias e o ambiente escolar.
- Traçados simples: Coordenação Motora.
Estímulos para os bebês:
- Traçados simples: Coordenação Motora.
Estímulos para os bebês:
“O adulto precisa apresentar o mundo”
• Chocalho com garrafa pet, copo de iogurte,
yakult...
• Saquinhos de cheiro feito com tnt algodão e
vários aromas.
• Bolinhas de cheirinho feito com meia calça
• Caixa surpresa, encapada e com um buraco para
caber a mãozinha do bebê.
• Tampas de Nescau com figuras.
• Cds com figuras, furado e usado como móbile.
• Abrir uma caixa de papelão e fazer uma casa,
ou um carro.
• Janelinhas das sensações.
• CD com cantigas com voz de criança, músicas
clássicas.
• Sagu com anelina dentro de peti, pode usar
também gliter, lantejoula...
• Varal das sensações.
• Cestos dos tesouros.
• Pendulo com bola e elástico colado no teto.
• Soprar ( canudo grosso), fazer bolhas ensinar
a criança a respirar pelo nariz( variar com
gelatina colorida).
• Tnt, brincar colar gravuras em cima contar
histórias...
• Marcadores textuais na história narrada pelo
educador como: “aí, daí, então, depois, acabou”.
• Tambor com latas, usando balão e tnt com
bastante cola como tampa, rolo com celofane
numa ponta para olhar e falar.
• Cabides de fita e tampas com gravuras.
• Gravuras na altura da criança, no chão,
teto...
• Propor sons: pam pãrarã, pim,pirim pimpim.
• Incentivar as crianças a tocarem a parte do
corpo que diz a música.
• Móbile de abelha material: novelo de lã asa
de balão e antena de palito no anzol, imitar
o som da abelha zum, zum...
• Chocalho com garrafa pet, copo de iogurte,
yakult...
• Saquinhos de cheiro feito com tnt algodão e
vários aromas.
• Bolinhas de cheirinho feito com meia calça
• Caixa surpresa, encapada e com um buraco para
caber a mãozinha do bebê.
• Tampas de Nescau com figuras.
• Cds com figuras, furado e usado como móbile.
• Abrir uma caixa de papelão e fazer uma casa,
ou um carro.
• Janelinhas das sensações.
• CD com cantigas com voz de criança, músicas
clássicas.
• Sagu com anelina dentro de peti, pode usar
também gliter, lantejoula...
• Varal das sensações.
• Cestos dos tesouros.
• Pendulo com bola e elástico colado no teto.
• Soprar ( canudo grosso), fazer bolhas ensinar
a criança a respirar pelo nariz( variar com
gelatina colorida).
• Tnt, brincar colar gravuras em cima contar
histórias...
• Marcadores textuais na história narrada pelo
educador como: “aí, daí, então, depois, acabou”.
• Tambor com latas, usando balão e tnt com
bastante cola como tampa, rolo com celofane
numa ponta para olhar e falar.
• Cabides de fita e tampas com gravuras.
• Gravuras na altura da criança, no chão,
teto...
• Propor sons: pam pãrarã, pim,pirim pimpim.
• Incentivar as crianças a tocarem a parte do
corpo que diz a música.
• Móbile de abelha material: novelo de lã asa
de balão e antena de palito no anzol, imitar
o som da abelha zum, zum...
O lúdico na Educação Infantil
A importância do Lúdico no desenvolvimento infantil
Maria do Rocio M. Buczek
O mundo do lúdico é um mundo onde a criança está em constante exercício. É o mundo da fantasia, da imaginação, do faz-de- conta, do jogo e da brincadeira. Podemos dizer que o lúdico é um grande laboratório que merece toda atenção dos pais e educadores, pois é através dele que ocorrem experiências inteligentes e reflexivas, praticadas com emoção, prazer e seriedade. Através do brinquedo e das brincadeiras ocorre a descoberta de si mesmo e do outro, portanto, aprende-se. É no brincar que a criança está livre para criar e é através da criatividade que o indivíduo descobre seu eu. Segundo Platão: “Você aprende mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que uma vida inteira de conversação.” Pode-se dizer, que as brincadeiras e os jogos são as principais atividades físicas da criança; além de propiciar o desenvolvimento físico e intelectual, promove saúde e maior compreensão do esquema corporal. É jogando que a criança aprende arespeitar regras, limites, esperar a vez e aceitar resultados. O brincar e o jogar para a criança não é apenas um passatempo ou simples diversão mas, um momento sério, pois está aprendendo o que ninguém pode lhe ensinar, descobrindo o mundo e as pessoas que a cercam. E o que é o faz-de-conta? É exercitar e promover o seu raciocínio abstrato. Por exemplo: uma criança ao amassar uma folha de papel formará uma bola, que para ela poderá ser a bola de um famoso time de futebol, ou de um famoso jogador de tênis... enfim, estará fazendo uso da abstração para construir através da imaginação o seu mundo. Nesse sentido, esta apostila reúne diversas experiências para brincar com as crianças. As brincadeiras são voltadas à faixa etária de 4 a 6 anos, podendo algumas serem adaptadas às crianças de 3 anos. O importante é que as brincadeiras façam parte do cotidiano do trabalho na educação infantil. Brinque todos os dias com as crianças. Elas vão adorar. Bom divertimento!
Maria do Rocio M. Buczek
Crédito da imagem:saladeliteraturainfantil.blogspot.com
Educação Infantil: O que trabalhar?
Educação Infantil - Existe tempo certo para tudo
Trabalhar com educação infantil não é nada fácil. Além de ser trabalhoso ter que participar dos cuidados com os pequenos alunos, o professor tem que conviver com a cobrança e ansiedade dos pais quanto à formação de seus filhos.
Segundo o Referencial Curricular de Educação Infantil, existem seis eixos temáticos para se trabalhar com crianças até cinco anos de idade, são eles: movimento, música, artes visuais, linguagem oral e escrita, matemática, e natureza e sociedade. Mas esses conceitos devem aparecer no dia-a-dia infantil, dentro de suas relações sociais, através de jogos, brincadeiras, canções, histórias incentivando o imaginário e o potencial criativo das crianças, mas também onde o professor promova momentos de diálogo, discussões e reflexões.
Temos convivido com pais muito ansiosos, querendo que as crianças, já em seus dois anos de idade, estejam sentadas em carteiras fazendo tarefas, com conteúdos pontilhados, de ligar um ao outro, ou então ver as crianças aprendendo letras, cores e números. Esses conceitos fazem parte do mundo infantil dentro da escola, aliás, fora dela também. Lembramos que num mundo colorido não há a necessidade de se ensinar cores, pois aos poucos as crianças vão apreendendo esses conceitos de forma espontânea.
Porém, um grande problema tem sido a cobrança dos pais, querendo adiantar as fases das crianças, tentando mostrar ao mundo que seus filhos são mais inteligentes que os outros. E nessa ansiedade, esquecem que cada idade tem suas necessidades básicas e que não adianta querer adiantar as mesmas, porque alguns conceitos dependem da maturidade intelectual bem como física e motora para serem apreendidos.
Vemos que o brincar não é valorizado, fazendo com que os pais duvidem da qualidade da escola, chegando a comparar os trabalhos realizados em outras instituições e comparando seus filhos com irmãos mais velhos, sobrinhos ou filhos de amigos. Essa atitude não é correta, justamente porque cada um tem o seu tempo de maturidade e essa não é rigidamente demarcada pela idade cronológica, podendo variar de indivíduo para indivíduo. Segundo Piaget, as fases do desenvolvimento infantil são sensório motora, até dois anos; pré-operatória, de dois a sete anos; operatória concreta, de sete a treze anos e operatório formal, a partir dos treze anos até a idade adulta, que se desenvolvem nesta ordem, mas devem ser respeitadas ao longo da vida.
O importante é que as escolas de educação infantil tenham uma proposta pedagógica pautada no Referencial Curricular de Educação Infantil e nos teóricos que desenvolveram trabalhos específicos para isso, que elabore projetos de aprender para serem trabalhos com as crianças, que faça reuniões explicativas desses conteúdos para os pais a fim de dar maior segurança aos mesmos, buscando amenizar suas ansiedades e diminuir as dúvidas quanto à aprendizagem na educação infantil.
É bom lembrar que os profissionais possuem formação específica para trabalhar com crianças, estudam para isso e se preparam por vários anos nas carteiras e estágios da faculdade, que são profissionais da área em que atuam e devem ser valorizarmos por isso, não permitindo que outros profissionais interfiram em seu trabalho, afinal, quando vamos ao consultório médico não ensinamos quais procedimentos o médico deve tomar, não é? Então pense nisso. Trocar idéias é muito bom, mas deixar que pais decidam e tirem a autonomia enquanto educadores não dá, afinal, cada um tem o seu papel, suas responsabilidades e seu compromisso profissional.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
ESSE PROJETO É MUITO LEGAL, MUITO CRIATIVO...AMEI!
Projeto Leitor
Nosso mascote
Professora de Atibaia (SP) trabalha Alfabetização, Matemática e valores como amizade e companheirismo a partir de um bichinho de pelúcia
Por Vanessa Prata
Objetivos:
★ Trabalhar valores com toda a turma ★ Apresentar à turma o mascote da sala ★ Valorizar a participação de todos
★ Ter o envolvimento dos pais
★ Proporcionar aos alunos novas experiências, valorizando toda sua vivência trazida de casa
★Trabalhar os eixos qualitativo e quantitativo do nome próprio e dos nomes dos colegas
★Desenvolver a oralidade
★ Trabalhar valores com toda a turma ★ Apresentar à turma o mascote da sala ★ Valorizar a participação de todos
★ Ter o envolvimento dos pais
★ Proporcionar aos alunos novas experiências, valorizando toda sua vivência trazida de casa
★Trabalhar os eixos qualitativo e quantitativo do nome próprio e dos nomes dos colegas
★Desenvolver a oralidade
Faixa etária: 4 anos
Duração: todo o ano letivo
Duração: todo o ano letivo
A professor Roberta Belo, da EMEIF Professor Francisco da Silveira Bueno, de Atibaia (SP), está desenvolvendo durante este ano o projeto Nosso Mascote, com sua turma de 4 anos. "O objetivo é levar à sala de aula um mascote para que sejam trabalhados com valores como cuidado com os outros, companheirismo e amizade, além de ter a participação da família no projeto", conta Roberta. Alfabetização, com o reconhecimento do próprio nome e do nome dos colegas, e conceitos matemáticos, como quantidade e noções de tempo, também estão entre os objetivos da ação. Acompanhe os principais passos do projeto:
O mascote chega à sala
No início do ano letivo, Roberta levou um sapinho de pelúcia para a sala, dentro de uma caixa, para atiçar a curiosidade dos alunos e para que eles primeiro tentassem descobrir o que havia lá dentro. "Escolhi o sapinho porque sou apaixonada por ele, mas a ideia é usar qualquer mascote que possa criar um vínculo com as crianças", diz a professora. Após mostrar o boneco, Roberta deixou que todos os alunos o tocassem para sentir a textura, e explicou que ele seria o mascote da turma, apresentando ainda algumas regrinhas de convivência com ele e dizendo que, durante o ano, cada aluno poderia levar o bichinho para casa durante um fim de semana.
No início do ano letivo, Roberta levou um sapinho de pelúcia para a sala, dentro de uma caixa, para atiçar a curiosidade dos alunos e para que eles primeiro tentassem descobrir o que havia lá dentro. "Escolhi o sapinho porque sou apaixonada por ele, mas a ideia é usar qualquer mascote que possa criar um vínculo com as crianças", diz a professora. Após mostrar o boneco, Roberta deixou que todos os alunos o tocassem para sentir a textura, e explicou que ele seria o mascote da turma, apresentando ainda algumas regrinhas de convivência com ele e dizendo que, durante o ano, cada aluno poderia levar o bichinho para casa durante um fim de semana.
Sapolino
O próximo passo foi fazer uma votação para escolher o nome do mascote, e o vencedor foi Sapolino! "A partir daí, começamos a trabalhar a identificação das letras iniciais e finais tanto do nome do sapinho como dos nomes dos alunos", conta Roberta. Aos poucos, a professora introduziu as letras intermediárias, para que as crianças pudessem diferenciar "sapo" de "saco", por exemplo, por meio do seguinte trava-língua:
O próximo passo foi fazer uma votação para escolher o nome do mascote, e o vencedor foi Sapolino! "A partir daí, começamos a trabalhar a identificação das letras iniciais e finais tanto do nome do sapinho como dos nomes dos alunos", conta Roberta. Aos poucos, a professora introduziu as letras intermediárias, para que as crianças pudessem diferenciar "sapo" de "saco", por exemplo, por meio do seguinte trava-língua:
Olha o sapo dentro do saco.
O saco com um sapo dentro.
O sapo pulou do saco.
O saco ficou sem sapo
O saco com um sapo dentro.
O sapo pulou do saco.
O saco ficou sem sapo
Alfabetização e Matemática
Além de trabalhar o nome do Sapolino, Roberta trabalhou os nomes de cada criança, para que eles diferenciassem Gabriela de Giovana, por exemplo. "No início do ano, a maioria dos alunos não conseguia identificar e escrever o próprio nome, hoje o 'ajudante' do dia já pode até entregar as agendas de todas as crianças, identificando o nome de cada uma na capa", conta a professora. Alfabetização e Matemática foram abordadas de forma interdisciplinar em um cartaz com o nome de todas as crianças, em ordem alfabética, que indicava a sequência em que o mascote iria para a casa de cada aluno. Roberta trabalhou com as crianças alguns pontos, como: quantos alunos faltam para chegar sua vez de levar o mascote para casa, quantos alunos já levaram, quantos faltam para levar, que dia da semana estamos, quantos e quais dias faltam para chegar sexta-feira (dia de levar o mascote), quais dias da semana o mascote ficará em sua casa etc. Os eixos Natureza, Sociedade e Matemática foram trabalhados também durante a leitura do livro Eram Dez Girinos (Ed. Ciranda Cultural), em que a professora explorou o contexto da capa e depois solicitou que as crianças localizassem a palavra girino e contassem quantos girinos apareciam nas páginas. "O próximo passo será trabalhar justamente a transformação deles em sapos, ampliando o conhecimento das crianças sobre a natureza também", conta Roberta.
Além de trabalhar o nome do Sapolino, Roberta trabalhou os nomes de cada criança, para que eles diferenciassem Gabriela de Giovana, por exemplo. "No início do ano, a maioria dos alunos não conseguia identificar e escrever o próprio nome, hoje o 'ajudante' do dia já pode até entregar as agendas de todas as crianças, identificando o nome de cada uma na capa", conta a professora. Alfabetização e Matemática foram abordadas de forma interdisciplinar em um cartaz com o nome de todas as crianças, em ordem alfabética, que indicava a sequência em que o mascote iria para a casa de cada aluno. Roberta trabalhou com as crianças alguns pontos, como: quantos alunos faltam para chegar sua vez de levar o mascote para casa, quantos alunos já levaram, quantos faltam para levar, que dia da semana estamos, quantos e quais dias faltam para chegar sexta-feira (dia de levar o mascote), quais dias da semana o mascote ficará em sua casa etc. Os eixos Natureza, Sociedade e Matemática foram trabalhados também durante a leitura do livro Eram Dez Girinos (Ed. Ciranda Cultural), em que a professora explorou o contexto da capa e depois solicitou que as crianças localizassem a palavra girino e contassem quantos girinos apareciam nas páginas. "O próximo passo será trabalhar justamente a transformação deles em sapos, ampliando o conhecimento das crianças sobre a natureza também", conta Roberta.
Bom comportamento
Além dos conteúdos de Alfabetizção e Matemática, a professora também trabalhou regrinhas de bom comportamento, com a visita do pai do Sapolino, o Sr. Sapoleto (outro bichinho de pelúcia), que foi conferir se a turminha se comportava bem, e valores como responsabilidade, amizade e companheirismo. "Os alunos entenderam que precisavam cuidar bem do mascote e trazê-lo no dia combinado, para que outra criança também pudesse levar o Sapolino para casa", afirma Roberta. "E o mais curioso está sendo a mudança que o mascote provoca nas crianças, uma mãe contou que o filho até se alimentou melhor quando o bichinho estava na casa deles".
Além dos conteúdos de Alfabetizção e Matemática, a professora também trabalhou regrinhas de bom comportamento, com a visita do pai do Sapolino, o Sr. Sapoleto (outro bichinho de pelúcia), que foi conferir se a turminha se comportava bem, e valores como responsabilidade, amizade e companheirismo. "Os alunos entenderam que precisavam cuidar bem do mascote e trazê-lo no dia combinado, para que outra criança também pudesse levar o Sapolino para casa", afirma Roberta. "E o mais curioso está sendo a mudança que o mascote provoca nas crianças, uma mãe contou que o filho até se alimentou melhor quando o bichinho estava na casa deles".
Professora Roberta Belo |
Diretora Sandra Regina Fernandes
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Tudo registrado
Todas as atividades estão sendo registradas com fotos e textos. Durante o fim de semana em que o mascote fica na casa de cada aluno, por exemplo, os pais devem fazer um relato da visita por escrito. Na segunda-feira, na roda de conversa, a professora lê para a turma o relato feito, e o próprio aluno conta como foi a visita do sapinho. Ao final do ano, a ideia é fazer uma exposição de fotos na escola e um livrinho com o tema Aventuras de Sapolino, para cada criança levar de recordação. "Estou tendo um envolvimento muito bom tanto dos alunos como dos pais e todo o apoio da diretora da escola. Tenho certeza de que ao final do ano os resultados serão ainda mais surpreendentes!", finaliza Roberta.
Todas as atividades estão sendo registradas com fotos e textos. Durante o fim de semana em que o mascote fica na casa de cada aluno, por exemplo, os pais devem fazer um relato da visita por escrito. Na segunda-feira, na roda de conversa, a professora lê para a turma o relato feito, e o próprio aluno conta como foi a visita do sapinho. Ao final do ano, a ideia é fazer uma exposição de fotos na escola e um livrinho com o tema Aventuras de Sapolino, para cada criança levar de recordação. "Estou tendo um envolvimento muito bom tanto dos alunos como dos pais e todo o apoio da diretora da escola. Tenho certeza de que ao final do ano os resultados serão ainda mais surpreendentes!", finaliza Roberta.
ESSA SUGESTÃO AGORA É DO PORTAL DO PROFESSOR - MEC.
Mascote: Construção e diário reflexivo
Autor e Co-autor(es)
Mariane Patrícia Madeira Lopes
BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO
Tânia Aretuza Ambrizi Gebara
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Inicial - Proposta Pedagógica
Para atender às constantes mudanças inerentes à sociedade, o Sistema Maxi de Ensino elaborou um material didático que visa proporcionar aos educandos conteúdos pedagógicos e atividades socioculturais que priorizem o conhecimento, as competências e as habilidades indispensáveis ao ser humano.
O material didático do SME enfatiza os aspectos da vida em sociedade que valorizam o papel do indivíduo nas transformações do processo histórico, político e ético e na construção da identidade pessoal para o perfeito exercício da cidadania.
Acreditamos ser imprescindível orientar nossos educandos enfatizando seus diretos e deveres de cidadãos e, ao mesmo tempo, fortalecendo sua capacidade criativa e sensível.
Portanto, canalizamos nosso trabalho para a questão afetiva, visto que é ela que impulsiona o indivíduo para frente ou o detém em seu desenvolvimento global.
A proposta pedagógica do Sistema Maxi de Ensino consiste em oferecer maior espaço para o desenvolvimento da afetividade no ambiente escolar por meio da Pedagogia Afetiva. Aprender deve estar ligado ao ato afetivo. Se o aluno está equilibrado emocionalmente e motivado pelo professor (que passa a interferir na vida do aluno ao demonstrar-lhe a aplicação prática daquilo que está sendo ensinado e apresentado), ele aprende mais facilmente, pois o equilíbrio emocional contribui para o processo de aprendizagem.
A afetividade na escola proporciona autoconfiança e autoestima. Por meio de uma relação segura, alunos e professores trabalham a interatividade e a troca de experiências, facilitando a comunicação, promovendo a união e maximizando as competências e capacidade de cada um.
Embasando o material didático do Sistema Maxi de Ensino, a Pedagogia Afetiva enfatiza os aspectos da vida em sociedade que valorizam o papel do indivíduo nas transformações do processo histórico, político e ético, e na construção da identidade pessoal para o pleno exercício da cidadania.
“A pedagogia do afeto não é, pois, ideologia que se aceita por acreditá-la simpática ou que se rejeita por achá-la singela ‘perfumaria’. Representa resultado de intenso estudo, certeza construída nos pilares de uma nova educação pensados por Piaget, por Cousinet e por muitos outros.”
Trecho do livro A Afetividade na Escola: educando com firmeza, de Celso Antunes.
Metodologias para a Educação Infantil
Coleção Iluminuras
O encaminhamento metodológico da Coleção Iluminuras enfatiza o método fônico de alfabetização, que se caracteriza pelo estabelecimento das relações entre símbolo e som. Apresentam-se à criança os sons representados pelas letras e,
A Pedagogia Afetivaao combiná-los, pronunciam-se as palavras. Como explica Capovilla, "o método fônico parte da premissa de que as letras devem ser apresentadas e conhecidas por meio da associação com os sons que emitem, ou seja, ler pressupõe decodificar."
Na Educação Infantil, escolhemos histórias: os clássicos infantis, que servem como temas geradores de todos os conceitos básicos a serem trabalhados em cada faixa etária.
As histórias infantis são excelentes recursos pedagógicos, pois:
Organizam e simbolizam os sentimentos e as sensações;
Ajudam na elaboração desses sentimentos e sensações;
Vêm ao encontro da necessidade que o educando tem de movimento, de ação, de jogo da imaginação e de imitação;
Trabalham os valores e as virtudes;
Trabalham com a auto-estima, trazendo alegria à vida das crianças;
Proporcionam conforto e esperança;
O Método Fônico
Se podemos afirmar que todo o ser humano nasce com os requisitos necessários para aprender a falar em um curto espaço de tempo, não podemos fazer a mesma afirmação quanto a aprender a escrever. A escrita é um produto cultural adquirido por meio da relação ensino-aprendizagem. Para aprender a escrever, a criança precisa viver em uma sociedade letrada ou ter acesso ao ensino do letramento. Se o meio não for apropriado, a criança terá domínio muito precário da língua escrita.
O processo fônico de alfabetização consiste no ensino da leitura partindo-se do som da letra para a sua representação gráfica; da sílaba para a palavra, e desta para a frase.
O professor, antes de ensinar as consoantes, prepara os alunos ensinando-lhes as vogais.
1ª etapa: ensino do som da vogal escolhida e, simultaneamente, sua representação gráfica;
2ª etapa: combinação das vogais entre si (ai; ei; eu...), logo após, as combinações com consoantes (pá; pé; pó;...)
Assim que a criança conhece os sons e sabe reconhecer a representação das vogais, tem seqüência o ensino das consoantes, que obedece ao seguinte critério:
Ensino da articulação do som que corresponde à consoante;
Sua representação gráfica;
Sua ligação com as vogais;
Formação de palavras;
Formação de frase.
A escolha das consoantes é feita com base no cotidiano da criança, ou seja, as primeiras sílabas ensinadas são construídas com consoantes que permitem a formação de um vocabulário conhecido pelo educando.
Com as palavras, os alunos passam a construir frases, sempre associadas ao seu cotidiano, para, posteriormente, terem contato com textos integrais.
A eficácia do processo fônico de alfabetização pode ser comprovada por algumas das conclusões publicadas pelo National Reading Panel, nos Estados Unidos:
A manipulação de fonemas é altamente eficaz sob as mais variadas condições de ensino.;
A aplicação sistemática do método fônico produz benefícios para crianças com dificuldades em leitura;
O desempenho dos alunos é pior em classes que usam menos o método fônico;
Alunos que foram alfabetizados por meio do método fônico demonstram melhor capacidade para decodificar textos e ler em voz alta.
Coleção Tecendo o amanhã
A Coleção Tecendo o Amanhã tem como objetivo geral o desenvolvimento da criança em seus aspectos cognitivo, social, afetivo e físico. Ela foi organizada de modo a enfatizar igualmente todos esses aspectos, visto que o que se pretende é o desenvolvimento global e harmonioso da criança.
Esta coleção se fundamenta na concepção de homem como um ser livre, capaz de se autoconstruir, compreendido como um "ser-no-mundo", comprometido com a construção de si mesmo (história individual), atuante e engajado na sociedade da qual participa (história social).
Os princípios da Coleção visam criar na escola um ambiente físico e social que, desde cedo, encoraje a conquista da autonomia. Para isso, a criança precisa ter oportunidade de decidir, de escolher, de opinar, de criticar e de dizer o que pensa e o que sente.
Se a escola oferecer os estímulos necessários para que a criança se desenvolva, conseqüentemente suas possibilidades de êxito em sua trajetória escolar serão maiores.
Princípios pedagógicos
Os princípios pedagógicos que devem orientar a implantação da Coleção Tecendo o Amanhã são os seguintes:
O conhecimento se adquire por um processo de construção. Portanto, em vez de ensinar, o professor deve encorajar a criança a fazer suas próprias perguntas e a responder a elas por sua própria iniciativa e capacidade de invenção.
A afetividade está diretamente ligada ao desenvolvimento social e das funções do intelecto. Dessa forma, a construção das estruturas da inteligência é condição necessária para a socialização e para o desenvolvimento moral e da afetividade.
O sucesso da implantação da Coleção Tecendo o Amanhã depende, principalmente, da atitude do professor, que cria situações propícias para favorecer o desenvolvimento da criança. Interagir com a criança de maneira a fazê-la testar suas próprias hipóteses e apresentar questões que a façam duvidar de suas próprias conclusões é uma arte para qual não há receitas.
Ação e conhecimento
Para Piaget, todo conhecimento é uma construção resultante das ações da criança., tendo origem nas ações do sujeito sobre o objeto.
(...) para conhecer os objetos o sujeito deve agir sobre eles e, portanto,
transformá-los; deve deslocá-los, ligá-los, combiná-los, dissociá-los e
reuni-los novamente.(PIAGET, 1977, P.72).
É agindo sobre os objetos que a criança estrutura e adquire o conhecimento.
Proposta para Ensino Fundamental
Nosso trabalho com o Ensino Fundamental também parte do estudo e da análise das características das crianças dessa faixa etária. só assim podemos atender as reais necessidades dos alunos.
De acordo com alguns estudiosos, vejamos as características dessa fase:
Fase emocional intensa, com desenvolvimento de sentimentos;
Valorização sobre a execução e o controle dos movimentos (global e fino);
A emulação se faz presente - estímulos para a criança ou jovem imitar ou superar alguém - portanto devemos pensar com carinho quanto às questões do modelo;
Consegue fazer classificações, seriações, correlações, adição e multiplicação;
Sua aprendizagem acontece sempre a partir do que ela tem na sua base de experiência;
A linguagem adquiriu uma estrutura lógica e seu vocabulário vai progredindo até ficar altamente enriquecido;
Apresenta atitudes de cooperação e de aceitação de regras que vão amenizando o egocentrismo.
Iniciamos com elementos do universo infantil (1ª a 4ª), acrescentando elementos do universo juvenil (5ª a 8ª ), garantindo, assim, a continuidade do processo educacional.
Necessário se faz que as atividades pedagógicas atendam aos alunos nos campos afetivo, cognitivo e psicomotor. Tais atividades devem levar ao aprendizado com alegria e prazer, habilitando o aluno com um método científico capaz de provocar o verdadeiro conhecimento.
Esse conhecimento vai garantir a inserção intelectual e afetiva do jovem entre os adultos.
Fatos da atualidade e os conteúdos transversais devem ser incorporados aos conteúdos programáticos dando, assim, maior amplitude ao ensino.
Plano de Aula: Passo a passo (Dicas da amiga Patrícia do ensinar e aprender)
1º Passo: Tema
Escolha um tema geral para a sua aula;
2º Passo: Série ou turma
É preciso ser identificado para saber qual o tipo de atividade poderá ser aplicado para os alunos de acordo com a sua idade e suas dificuldades;
3º Passo: Duração
Nem sempre a duração do plano de aula ou de um projeto tem a duração prevista ou recomendada, pode ser que dure mais ou menos, depende muito do tempo e do processo de andamento de cada atividades e das dificuldades da turma, o importante é que vc consiga chegar ao objetivo principal do seu temo escolhido;
4º Passo: Disciplina
Qual a matéria escolar que está encolvida com o tema;
5º Passo: Objetivos
Como todo projeto e plano de aula, o objetivo é a parte central do trabalho, como o nome já diz, é o objetivo que vc qr alcançar com os seus alunos.
Importante, nesta estapo do processo, você deverá usar verbos no tempo presente, como:
- Desenvolver a ação coletiva;
- Articular o cotidiano com a vida escolar;
- Despertar o impteresse pelo assunto;
- Instigar o trabalho em grupo;
6º Passo: Desenvolvimento
Aqui você vai colocar as suas idéias de como ira desenvolver o tema escolhido, propondo atividades, brincadeiras, jogos, diálogos, como irá utilizar os recursos escolhidos, etc;
7º Passo: Recursos
São materias que vc irá utilizar em sala de aula, como: som, livro didático, lápis de cor, cd, quadro negro, materias rescicláveis, etc;
8º Passo: Avaliação
Avaliar qual o desempenho da criança durante o processo de ensino e arendizagem durante a aula. Qual foi a sua meta? Conseguiu alcançá-la? Avalie o trabalho indivial e o trabalho em grupo, e qual o conhecimento adiquirido por seu aluno durante o projeto.
Observação: Nenhum projeto e nenhum plano de aula é igual ao outro, devemos seguir a exigencia de cada instituição de ensiino, se a sua idéia não deu certo, vale a pena improvisar e melhorar, o importante é sempre produzir conhecimento e auto confiança. Imprevistos fazem parte do cotidiano escolar.
ESSE TEXTO É MUITO BOM PARA UMA REUNIÃO DE INÍCIO DE ANO
Girassóis e Miosótis
O girassol é flor raçuda,que enfrenta até a mais violenta intempérie e acaba sobrevivendo. Ela quer luz e espaço e em busca desses objetivos, seu corpo se contorse o dia inteiro. O girassol aprendeu a viver com o sol e por isso é forte. Já o miosótis é plantinha linda,mas que exige muito mais cuidado. Gosta mais de estufa. O girassol se vira... e como se vira! O miosótis quando se vira, vira errado. Precisa de atenção redobrada. Há filhos girassóis e filhos miosótis. Os primeiros resistem a qualquer crise: descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda. As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas, tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem.Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção. Todo cuidado é pouco diante deles. Reagem desmesuradamente, melindram-se, são mais egoístas que os demais, ou às vezes, mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, caladões, encurralados. Eles estão sempre precisando de cuidados. O papel dos Pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor, incentiva ou poda na hora certa. De qualquer modo fique atento. Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho...e não proteja demais os seus miosótis. As rédeas permanecem com vocês... mas também a tesoura e o regador. Não negue, mas não dêem tudo que querem: a falta e o excesso de cuidados matam a planta...
SEGUE UMA IDEIA PARA LISTA DE MATERIAIS A SEREM PEDIDO AOS SRS PAIS PARA USO NO ANO LETIVO:
MATERNALZINHO
MATERIAL ESCOLAR:
1 Cadernos de Capa dura Grande
1 pacote de palitos de sorvete
1 Pasta Polionda Média azul
1 Cola Grande
1 Cx de Giz de Cera grande (Grosso)
1 Cx de Pintura à Dedo
3 Lantejoulas
3 Gliter
3 Brocal
1 Dupla Face
1 Livro de Historinha Infantil
1 Durex Colorido / 1 Durex Transparente
1 Pincel Nº 16
2 Envelopes de Adesivos Infantis
1 Algodão
1 Novelo de lã
100 Folhas de Sulfite Branca A4
1 Bloco de Collor-set fluorescente
100 Folhas de Sulfite Colorida A4
1 Pacote de balões de festa 50 uni
1 Monta tudo
½ Litro de Álcool (gel)
1 Cx de Massa De Modelar
1 Cx de Cola Colorida
1 Metro de Contact Com Desenho Infantil
1 Fita crepe
1 Bloco de cartolina A4
5 EVA
3 Collor Set
2 Folhas de Papel Laminado
3 Papéis Crepon
2 Celofane
5 Folha de Papel Pardo
2 Folhas de Papel Dobradura
5 Folhas de Papel Seda
8 Rolos de Papel higiênico
MATERIAL DE USO INDIVIDUAL:
1 Bichinho, amigo do soninho
1 Toalhinha higiênica
1 Caneca Plástica com tampa ou mamadeira pequena
1 Escova de Dente e pasta infantil
1 Sabonete com saboneteira/shampoo/ pente ou escova somente para o integral (creme de pentear p/ meninas)
Todo material deverá ser entregue com nome do aluno(a).
Observações Gerais:
1) Data máxima de entrega do material ______/______/______.
2) Inicio das atividades em sala ______/______/______.
3) De acordo com a atividade a profª poderá pedir algum, material extra no decorrer do ano.
MATERNAL/JARDIM E PRÉ
As cores aqui podem ser do seu gosto, somente para diferenciar as salas, se você quiser pode mudar algumas coisas, mas espero que ajude. Não se esqueça de imprimir com logo da escola, fica mais confiável aos pais.Se puder, diga se faltou algo, ok? Aguardo sua dica também, bjs...Tia Sonia***/> LIVROS ESCOLHA DA COORDENAÇÃO***/> MATERIAL ESCOLAR:
2 Cadernos de Capa dura Grande(casa e sala)
1 Tesoura (Sem Ponta)
1 Estojo de zíper
1 Pasta Polionda Média
10 Lápis Pretos
3 Apontador Com Coletor
6 Borrachas Macias
1 Cola Grande / 1 Cola Bastão
1 Cx de Giz de Cera grande (Grosso)
1 Cx de Lápis De Cor
1 Cx de Pintura à Dedo
3 Lantejoulas
3 Gliter
3 Brocal
1 Dupla Face
1 Livro de Historinha Infantil
1 Durex Colorido / 1 Durex Transparente
1 Pincel Nº 12
2 Envelopes de Adesivos Infantis
1 Algodão
1 Caderno de caligrafia (somente p/ pré)
1 Pacote de palitos de sorvete
1 Monta tudo
½ Litro de Álcool (gel)
1 Cx de Massa De Modelar
1 Cx de Cola Colorida
1 Metro de Contact Com Desenho Infantil
1 Fita crepe
1 Bloco de cartolina A4
5 EVA (cores diversas)
3 Collor Set
2 Folhas de Papel Camurça
3 Papéis Crepon
2 Celofane
3 Folha de Papel Pardo
3 Folhas de Papel Dobradura
5 Folhas de Papel Seda
200 Folhas de Sulfite Colorida A4
500 Folhas de Sulfite Branca A4
1 Bloco de Collor-set fluorescente
1 Jogo de Canetinha Hidrocor
8 Rolos de Papel higiênico
MATERIAL DE USO INDIVIDUAL:
1 pote de sorvete de 2 lts (vazio e limpo)/> 1 Toalhinha higiênica
1 Caneca Plástica
1 Escova de Dente
1 Creme dental Infantil
1 sabonete infantil
Todo material deverá ser entregue com nome do aluno(a).
Observações Gerais:
1) Data máxima de entrega do material ______/______/______.
2) Inicio das atividades em sala ______/______/______.
volta ás aulas, segue ideias com objetivos:
Objetivos:
Conhecer o espaço físico da escola, suas dependências e funcionários;
Participar de atividades lúdicas de conhecimento dos espaços e pessoas;
Compartilhar os momentos vividos durante as férias com os amigos e professores;
Expressar-se sobre o que gostaria que fosse diferente neste ano letivo;
Conhecer a escola como um ambiente onde todos têm algo a oferecer;
Despertar o gosto pela escola e pela freqüência às aulas;
Ter ciência dos novos horários, projetos, festas e calendário para o novo ano letivo;
Refletir sobre a importância de ser responsável e ter compromisso, firmando metas para o ano letivo que se inicia;
Traçar objetivos de estudo e conhecer a importância de separar horários de estudo em casa;
Assistir a palestra, junto com os responsáveis, sobre calendário, horário e assuntos afins para o novo ano que se inicia;
Conhecer os direitos e deveres de alunos, professores e demais funcionários da escola.
Segunda-feira:
- Acolhida e apresentação da professora e dos alunos.
-Seguindo horário estabelecido, cada professor deve levar sua turma a passear pela escola, com o fim de conhecerem as dependências e tirarem dúvidas. Há alunos antigos que já a conhecem, mas há os alunos novos, que ainda precisarão se adaptar. Portanto, este momento é fundamental.
- Conhecendo a Sala de aula, a professora e os colegas.
Sugestões:
- Confecção do crachá de identificação dos alunos, para as classes de Alfabetização;
-Confecção do mural de direitos e deveres;
-Redação sobre as férias, ilustração sobre as férias ou, inovando, criar um gibi das férias, com quadrinhos e balões ilustrados que representem o que o aluno fez nas férias;
-Avaliando o ano que se passou: como você foi enquanto aluno, no ano anterior? Que mudanças gostaria de realizar para o ano que se inicia? O que acha que precisa mudar?
-Dinâmicas de grupo para socialização, entrosamento etc.
-Apresentação dos horários para o ano que se inicia, calendário de festas, projetos, passeios, etc...
- Atividades diversificadas:
Modelagem com massinha; Jogos de encaixe; Construção com blocos de madeira; Desenho livre com giz de cera; Caixa de brinquedos; Casinha da boneca, construção da primeira página do caderno de comunicados, recebimento de materiais com anotações, música com interpretação (esse ano quero paz no meu coração... Quero um amor maior, amor maior que eu... etc), Confecção de mural volta às aulas, enfeitar a sala de aula para o novo ano letivo, etc.
-Obs: O professor pode iniciar tarefas de sondagem da turma, como: escrita do nome, criar um texto a partir de gravura, criar frases, ditado de letras, letras móveis para montar palavras, etc.
- Aprendendo as músicas da rotina.
- Avaliação do dia e preparação para a saída.
-Levar o bilhete avisando aos responsáveis sobre a reunião no dia seguinte.
- As classes de Ed. infantil levarão para casa as lembrancinhas confeccionadas pelo professor (pode ser confeccionada junto com a turma neste primeiro dia) pode ser uma viseira, um lápis-lembrança, marcador de livros, porta-lápis, gravata etc.
Terça-feira:
- Acolhida e apresentação da professora e dos alunos.
- Reunião com os responsáveis e entrevista para preenchimento da ficha de entrevista da Educação Infantil.
- Conhecendo a escola: o banheiro, o refeitório e a direção. Os responsáveis podem passear pela escola e conhecer suas dependências, junto com os coordenadores.
-Organização dos cadernos para o novo ano! Vamos colar a capa de cada caderno? Ilustrar, colorir, etc.
-Iniciando a sondagem de matemática através de cálculos concretos utilizando objetos e posteriores anotações. Para as turmas de maior faixa etária, iniciar com cálculos e situações problemáticas.
-Música do dia, dinâmica de grupo, jogos lúdicos;
- Avaliação do dia e preparação para a saída
Quarta-feira:
- Atividades iniciais de rotina: Rodinha – Bom dia; observação do tempo; Calendário; Oração; Chamadinha; Hora da Novidade; Planejamento do dia
- Brincadeira do chapéu para fixação do nome dos alunos.
- A partir de uma escala, todas as turmas assistirão a um vídeo e posteriormente farão ilustração ou redação sobre o mesmo. Sugestão: Tapete vermelho ( Um pai do interior sonha em levar seu filho ao cinema e para realizar o sonho, passará por muitas aventuras. Pode ser desenho animado dependendo da faixa etária)
- Conversa sobre a escola, suas dependências e funções.
- Conhecendo a escola: o pátio, o parquinho e a sala de jogos.
- Roda de Leitura: A Turma na Escola.
- Continuação da sondagem inicial com anotações para avaliação da turma;
_Confeccionando o mural de volta as aulas;
-Pesquisando sobre o Carnaval, confeccionando cartazes;
- Atividades diversificadas: Modelagem com massinha; Jogos de encaixe; Construção com blocos de madeira; Desenho livre com giz de cera; Caixa de brinquedos; Casinha da boneca.
- Avaliação do dia e preparação para a saída.
Quinta-feira:
- Atividades iniciais de rotina: Rodinha – Bom dia; observação do tempo; Calendário; Oração; Chamadinha; Hora da Novidade; Planejamento do dia.
- Roda de Leitura: A Escola do Marcelo.
- Visita às dependências da Escola.
-Lanche festivo ou piquenique organizado por turma;
- Educação Física ou recreação para todas as turmas;
- Exposição dos materiais criados sobre volta às aulas, inclusive os gibis, que ficarão expostos;
-Dinâmicas, jogos, atividades de revisão, sondagem, fixação;
- Conversa sobre a visita à Escola, sobre os funcionários ...
- Música: A minha escola
- Atividades diversificadas: Desenho da Escola com giz de cera; Modelagem; Jogos de encaixe; Construção com blocos de madeira...
- Avaliação do dia e preparação para a saída.
Sexta-feira:
- Atividades iniciais de rotina: Rodinha – Bom dia; observação do tempo; Calendário; Oração; Chamadinha; Hora da Novidade; Planejamento do dia.
- Roda de Leitura: Poesia Minha Escola.
- Trabalhando a palavra ESCOLA (identificação e letra inicial).
- Trabalhando as letras do alfabeto;
- Confeccionando cartazes do alfabeto para a sala;
- Criando textos;
_ Início das atividades de Para Casa;
- Caracterização de uma escola de samba (montagem de bandinha, bloco carnavalesco, máscaras, fantasias e desfile)
- Pintura com giz de cera no relevo da Escola e colagem das janelas.
- Música: A minha escola
- Atividades diversificadas: Desenho da Escola com giz de cera; Modelagem; Jogos de encaixe; Construção com blocos de madeira...
Objetivos:
Conhecer o espaço físico da escola, suas dependências e funcionários;
Participar de atividades lúdicas de conhecimento dos espaços e pessoas;
Compartilhar os momentos vividos durante as férias com os amigos e professores;
Expressar-se sobre o que gostaria que fosse diferente neste ano letivo;
Conhecer a escola como um ambiente onde todos têm algo a oferecer;
Despertar o gosto pela escola e pela freqüência às aulas;
Ter ciência dos novos horários, projetos, festas e calendário para o novo ano letivo;
Refletir sobre a importância de ser responsável e ter compromisso, firmando metas para o ano letivo que se inicia;
Traçar objetivos de estudo e conhecer a importância de separar horários de estudo em casa;
Assistir a palestra, junto com os responsáveis, sobre calendário, horário e assuntos afins para o novo ano que se inicia;
Conhecer os direitos e deveres de alunos, professores e demais funcionários da escola.
(Tirado da amiga Lisa do ESPAÇOEDUCAR)
ESSA É PARA PASSAR AOS PAIS E RESPONSÁVEIS:
ESTEJA PRESENTE NA EDUCAÇÃO DO SEU FILHO EM 13 PASSOS
1. Converse sempre com seu filho. Procure saber sobre as coisas relacionadas com a escola. O nome de seus amigos, o que aprendeu de interessante. Se mostre interessado.
2. Acompanhe as tarefas escolares. Elas devem ser feitas em um lugar tranquilo, longe de qualquer estímulo que possa causar distração e sempre no mesmo horário, criando com isto uma rotina de estudos.
3. Questione sobre os assuntos da escola. Com isto você poderá ter uma noção daquilo que ele está de fato aprendendo. Caso isto não esteja acontecendo é sinal de alerta e o professor deverá ser procurado.
4. Ensine seu filho a respeitar os professores. Mesmo que haja diferenças e antipatias seu filho deverá ter consciência da importância deste profissional.
5. Não permita que seu filho falte às aulas sem necessidade. Quanto mais aulas os alunos perderem, maiores serão suas dificuldades e probabilidade de notas baixas.
6. Incentive a leitura. Não basta apenas pedir para que seu filho leia. Você precisa dar o exemplo, lendo com ele, oferecendo livros com assuntos de seu interesse. Visite bibliotecas e livrarias. Espalhe livros pela casa e faça da leitura um momento de alegria e magia.
7. Valorize a escrita. Escreva bilhetinhos carinhosos para seu filho e deixe sempre a disposição lápis e papel em casa. Brinque de forca, adedanha (stop), jogos com pistas.
8. Seja o exemplo. Mostre a importância dos estudos, seja curioso, questione seu filho sobre as coisas.
9. Visite a escola de seu filho. Procure conhecer seus professores e o método de ensino aplicado. Observe as dependências da escola, esteja ciente das regras, que normalmente estão escritas na agenda escolar e ensine seu filho a cumpri-las.
10. Valorize e dê apoio aos professores de seu filho. Vá às reuniões agendadas. Quando tiver dúvidas entre em contato, através de bilhetes ou marcando um horário que seja compatível para ambos.
11. Saiba da assiduidade dos professores que trabalham com seu filho. A ausência frequente destes profissionais pode acarretar prejuízo na educação de seu filho. Caso isto ocorra, entre em contato com a escola e exija um maior comprometimento.
12. Exija uma escola de qualidade. Na época das eleições escolha candidatos comprometidos e que valorizem a educação e acompanhe seus escolhidos.
13. Critique, dê sugestões e elogie sempre que puder. Professores gostam de receber elogios, isto os motiva e faz com que seu trabalho continue cada vez melhor.
Leila Bambino
Psicopedagoga- Clínica
( ABPp- SC 380-2010)
leilabam@terra.com.br
PARA REFLETIR
Informações retiradas do site da revista crescer
A Mordida na educação infantil
Nos primeiros anos de vida, o principal contato da criança com o mundo exterior, acontece na forma oral, no primeiro ano, o ato de sugar o seio que é fonte de alimento e prazer, é também uma forma de interagir com o mundo (choro/balbucio), mesmo após os primeiros aprendizados da língua oral, a criança continua usando a boca, como forma de explorar e descobrir o mundo. Este ato, se relaciona à fonte de libido, mas não está relacionada ao libido de forma erótica, mas sim como prazer e exploração do mundo, quando morde, a criança não busca provocar a dor intencionalmente, embora o ato de morder seja prazeroso, ela está apenas explorando o meio, seus limites e o outro. Sigmund Freud (1856-1939), diz que a criança experimenta o mundo (e o outro) através da forma oral, para ele, o prazer de morder está relacionado com o uso do instrumento que a criança melhor domina, a boca. Com isso, a boca vai ganhando novas funções, da nutrição, vem o choro, para expressar e conseguir mais rapidamente, a atenção que deseja, após os balbucios e as primeiras palavras, a mordida vem como uma forma rápida de manifestar o que deseja.
Não há educador que não tenha vivenciado esta fase, pois embora cause estranheza e medo aos pais e seja um estresse na rotina diária do professor, este comportamento não é anormal e encontra suas justificativas, dentro das características do desenvolvimento infantil.
Segundo D’Andrea, a fase oral é dividida em duas etapas, a de sucção e a de mordida.
QUANDO A MORDIDA É NORMAL E QUANDO DEIXA DE SER?
Henri Wallon (1879-1962), diz que a criança está testando os limites do próprio corpo, formando sua personalidade individual, quando morde, ela está elaborando seu “eu corporal”, ou seja, descobrindo onde acaba seu próprio corpo e onde começa o do outro.
Até os quatro anos, a mordida é considerada normal, como forma de expressar-se e até lidar com frustrações, crianças em adaptação na escola ou crianças ciumentas que recebem um coleguinha novo, podem morder para expressar sentimentos. A criança ainda não consegue verbalizar seus anseios como, “estou com ciúmes” ou “quero ir para casa”, pode fazer uso da mordida para expressar seus medos.
Crianças sensíveis a frustração, quando contrariadas por um colega, durante uma disputa por brinquedo ou a recusa do educador a permitir que faça algo, podem morder como forma de expressar raiva.
Após os 3 anos, quando a criança já é capaz de expressar oralmente o que sente e já entende com clareza que morder provoca dor e machuca, é preciso buscar uma ajuda especializada, como forma de controlar este comportamento, caso ele persista.
Ao identificar qual a razão que leva a criança a morder, cabe ao educador interferir, buscando sanar o problema, seja dando atenção e um colinho para quem mais precisa, seja negociando brinquedos e intermediando disputas.
E COMO AGIR?
Seja firme, diga que não foi legal, que o amigo agora está sofrendo e chorando, pois morder machuca. Não estenda o “sermão”, seja breve;
Leve a criança que mordeu, para prestar atendimento ao colega que foi vítima, durante este momento, chame a atenção para o fato do colega estar chateado e com dor;
Elogie bastante, a cada demonstração de carinho e verbalizações orais;
Converse com os pais, explique como aconteceu, fique mais atenta para que não se repita, mas não deixe de orientar que esta ação faz parte do desenvolvimento infantil;
Em alguns casos, pais de crianças que mordem, costumam brincar usando a boca e até dando pequenas mordiscadas na criança, explique que o filho pode estar repetindo o gesto, mas por não ter noção da sua força, acaba passando dos limites;
Não permita que a criança usufrua do brinquedo ou do colinho, que conquistou na base da mordida, estimule também, o pedido de desculpas;
MATERNAL - projeto cores e formas geométricas
***PROJETO CORES E FORMAS GEOMÉTRICAS***
1) Tema: Brincando com Cores e Formas
2) Objeto Detonador: Este projeto tem o objetivo de fazer com que a criança
conheça as cores e formas que estão presentes em todos os ambientes em que
vive.
3) Justificativa
Nesta fase, é importante propiciar à criança a visualização, exploração,
contato e manuseio de diversos objetos que compõem o universo das cores e
formas, possibilitando a criança identifica-las.
4) Perfil do grupo
Crianças de dois e três anos de idade, participativas e curiosas em contínuo
processo de desenvolvimento e descobrimento do seu mundo.
5) Objetivos
- Conceituais:
• Identificar cores e formas.
• Nomear cores e formas.
• Ampliar vocabulário.
Desenvolva percepções visuais, auditivas e táteis.
• Reconhecer a existência de diferentes formas, (ler) e interpretar.
- Procedimentais:
• Conhecer e nomear cores e formas.
• Aprender a usar as cores.
• Reproduzir cores e formas.
• Ampliar vocabulário.
• Reconhecer existência de formas e cores do mundo.
• Utilizar diversos materiais plásticos para ampliar suas possibilidades de
expressão.
• Produzir trabalhos de arte, utilizando linguagem do desenho, da pintura,
da colagem e da construção.
• Ampliar o conhecimento do mundo.
• Desenhar a partir do que foi observado.
- Atitudinais:
• Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural.
• Identificar, valorizar e reconhecer as cores e formas.
• Deleitar-se no momento de desenhar.
• Apreciar as artes visuais.
• Possibilitar a integração com pessoas e ambientes.
6) Janelas:
• Linguagem oral e escrita.
• Artes visuais.
• Natureza e sociedade.
• Matemática.
• Movimento.
• Música.
7) Etapas
- Organizar as crianças em rodinha de forma que todas possam olhar-se e
interagir. Conversar sobre as cores primárias e algumas secundárias e sobre
as formas (quadrado, retângulo, círculo e triângulo).
- Mostrar fotos coloridas, observando a diversidade de cores e ressaltando
suas formas. Perguntar a cor preferida de cada um, trabalhando com o lúdico
(a cor da roupa da criança, etc.).
- Realizar experiência com anilina nas cores primárias com água em
recipiente transparente para que observem o resultado.
- Apresentar os Blocos Lógicos e valorizar suas cores primárias. Permitir
que manuseiem. Propor as seguintes perguntas para despertar sua observação:
Vocês conhecem os Blocos Lógicos? Quais são essas figuras geométricas? Quais
suas cores?, Etc.
- Ouvir a música arco íris (Xuxa)
- Registrar com guache de cores variado o que mais chamou atenção da criança
na música;
- Folhar revistas e observar o que mais lhes chama a atenção;
- Confeccionar mural com figuras escolhidas pelas crianças;
- Levar as crianças a observarem as cores de tinta que temos.
- Registrar a cor vermelha: pintar com guache o coração.
- Registrar a cor azul: pintar um céu com buchinha e guache e colar estrelas.
- Registrar a cor amarela: pintar um girassol com cola colorida.
- Registrar a cor verde: papel crepom molhado e batido.
- Deixar as crianças misturarem as cores de tinta a seu critério e observar
as cores novas que descobriu;
- Falar as crianças, sobre o arco íris, se sabem o que é, quem já viu;
- Brincar com massinha nas cores do arco íris;
- Confeccionar um arco íris com as crianças. Registrar o arco íris usando
mistura de cores de tinta guache com buchinha.
- Conversar com as crianças sobre as cores da natureza e seres vivos
(peixes, mar e conchinhas). Registro com areia e guache misturados, colagem
de peixinhos feitos com furador.
- Organizar um aquário na sala com um peixinho;
- Escolher um nome para o peixinho;
- Explicar as crianças quais os cuidados que devemos ter com o peixinho e
como proceder;
- Fazer registro de um peixe com colagem de papel celofane.
- Dividir a tarefa de cuidar do peixinho com as crianças;
- Explicar aos pais o objetivo da atividade e solicitar autorização para que
a criança leve o peixinho para passar uma noite em sua casa;
- Realizar um sorteio em sala e colocar em um cartaz, o roteiro do peixinho
para que as crianças possam saber quando será sua vez de levar para casa
Ouvir a música "Aquarela". Registrar, usando lápis de cor para aquarela.
- Espalhar formas geométricas coloridas pela sala de aula e pedir que as
crianças as encontrem. Incentivar a dizerem o nome e a cor. Pedir que colem
esta figura em uma folha e que a partir dela façam um desenho;
- Fazer uma casinha com formas geométricas, e pedir que montem,
identificando qual é cada forma. Fazer também um prédio e comparar as formas
geométricas usadas;
- Brincar de jogo dos quatro cantos: desenhar um grande quadrado no chão, e
cada um fica num canto, e tem um pego. Quando a professora fala trocou, os
colegas tem que trocar de lugar e o pego tem que tentar entrar em um dos
cantinhos.
- Esconder em sala algumas formas geométricas. Mostrar uma forma e a turma
deve encontrar a mesma forma mostrada. Colocar formas geométricas nas
crianças e pedi-los para achar as mesmas formas;
- Registro da figura geométrica quadrado: pintar com guache o quadrado
apresentado e ao lado desenhar seu próprio quadrado na cor desejada.
- Registro da figura geométrica triângulo: utilizar um sorvete na casquinha
e pedir que coloram apenas o triângulo com giz de cera.
- Registro da figura geométrica retângulo: a partir do desenho de um
caminhão, pedir que coloram apenas a parte retangular.
- Brincar de bolinhas de sabão e enfatizar o formato. Registrar círculos
coloridos;
- Trabalho de registro: pintar de azul todos os quadrados. A outra forma
pinte como quiser.
- Trabalhar a bandeira brasileira. Fazer o contorno da bandeira brasileira.
Cortar vários pedacinhos de papel verde em formato de retângulo, vários
amarelos em formato de losango e vários azuis em formato de círculo. Montar
um mosaico da bandeira.
- Colar círculo amarelo numa folha e pedi-los para desenhar um sol.
- Realizar brincadeira no salão: usar um grande lençol e várias bolinhas
coloridas (da piscina de bolinha) colocando todas as bolas em cima do lençol
e fazendo um grande quadrado com todos os alunos segurando-o. Dar um sinal e
propor que todos sacudam bem o lençol até todas as bolinhas caírem no chão.
Estas ficarão misturadas, então, propor que corram buscando as bolas por cor
para guardar.
- Trabalho de registro montando mosaico com as cores das bolinhas.
- Colar no chão um quadrado vermelho, um triângulo amarelo e um círculo
azul. Ir brincando: meninas dentro do círculo azul... Meninos no quadrado
vermelho... Meninas com cabelo preso no triângulo amarelo...
8) Avaliação
• Será feita avaliação ao longo do projeto observando o cumprimento de
etapas.
9)Duração
• Aproximadamente dois meses junto com outras atividades trabalhadas também, ou seja, esse projeto NÃO deve ser trabalhado isoladamente !
EDUCAÇÃO INFANTIL - projeto reciclagem
Projeto: RECICLAGEM
Duração: Novembro
Objetivos:
· Compreender o período de decomposição de cada elemento;
· reconhecer os elementos prejudiciais a natureza;
· A conscientização da importância da reciclagem para o meio ambiente;
· Identificar para selecionar os materiais;
· Entender o processo de reciclagem;
· Despertar e desenvolver as capacidades potenciais dos alunos.
· Despertar cada criança para as inter-relações entre os elementos que compõem o meio ambiente, das quais os seres humanos são parte integrante.
· Atuação construtiva, que traga benefícios próprios e para a sociedade.
Conteúdo:
· O plástico
· O papel
· O vidro
· O metal
Estratégia:
Iniciaremos o projeto conversando sobre o homem em suas relações com a natureza, onde sempre foi equilibrada, porém nas últimas décadas, estes vem destruindo a paisagem, aniquilando a flora e a fauna, deteriorando em grande parte esse planeta: destroem as matas, poluem as águas, aniquilam espécies animais e suas próprias espécies. Dessa forma devemos conscientizá-los, de que se não podemos acabar com o lixo, podemos perfeitamente diminuí-lo. Pois reciclar permite que reduza o volume do lixo criando novas opções.
Realizaremos nosso trabalho com as crianças dentro da sala de aula com um cantinho destinado a receber materiais que os alunos poderão trazer de casa como: revistas, jornais, plásticos, caixas etc., enfim materiais que possam ser aproveitados de alguma forma, que iriam para o lixo, tornando-os úteis e interessantes.
Faremos cartazes com os anos de decomposição de cada elemento, mostrando o que é prejudicial ou não ao meio ambiente.
Desenvolveremos trabalhos fazendo montagens de murais, jogos, ditados, desenhos, pinturas, identificação de marcas, seriação, agrupamento, lateralidade, conceitos de maior/menor, pouco/muito, noção de comprimento, formas geométricas.
Construiremos brinquedos de sucata confeccionadospor eles mesmos.
Explicar aos alunos como funciona a reciclagem:
- reduz a poluição do solo, da água e do ar.
- diminui o desperdício
- evita o desmatamento
- melhora a limpeza da cidade.
Mostrar quais são os materiais recicláveis:
- vidro- litro de bebidas, copos (exceto lâmpadas)
- plásticos - sacos de leite, potes de margarina, e outros
- papel - papel de computador, papelão, revista e outros
- metal - latas, tubos de pasta de dente, tampas de garrafa, pregos e outros.
Ensinar a separar o lixo e a conscientização deste ato.
Após conversarmos e observamos sobre a reciclagem, iremos confeccionar papéis reciclados.
BIOGRAFIA DE CECÍLIA MEIRELES (JOGRAL)
1- CECÍLIA MEIRELES NASCEU NO RIO DE JANEIRO EM 1901 E FALECEU NA MESMA CIDADE EM 1964.
2- ÓRFÃ DE PAI E DE MÃE, CECÍLIA FOI CRIADA POR SUA AVÓ PORTUGUESA, D. JACINTA GARCIA BENEVIDES.
3- AOS NOVE ANOS, ELA COMEÇOU A ESCREVER POESIA.
4- COMO PROFESSORA, ESTUDOU LÍNGUAS, LITERATURA, MÚSICA, FOLCLORE E TEORIA EDUCACIONAL
TODOS - DESSA FORMA, FOI PROFESSORA, EDUCADORA, JORNALISTA, ESCRITORA E TRADUTORA.
1- PUBLICOU SEU PRIMEIRO LIVRO QUANDO TINHA APENAS 18 ANOS.
2-NO ANO DE 1922, ELA SE CASOU COM O ARTISTA PLÁSTICO PORTUGUÊS FERNANDO CORREIA DIAS, COM QUEM TEVE TRÊS FILHAS.
2- DENTRE ESSAS TRÊS, A MAIS CONHECIDA É MARIA FERNANDA QUE SE TORNOU ATRIZ DE SUCESSO.
3- SEU MARIDO FALECU EM 1935.
4- E ELA VOLTOU A SE CASAR NO ANO DE 1940 COM O PROFESSOR E ENGENHEIRO AGRÔNOMO HEITOR VINÍCIUS DA SILVEIRA GRILO, FALECIDO EM 1972.
TODOS- CECÍLIA MEIRELES É CONHECIDA INTERNACIONALMENTE PRINCIPALMENTE POR SUA OBRA POÉTICA.
1- O LIVRO “OU ISTO OU AQUILO” EM 1664, FOI PIONEIRO EM DEDICAÇÃO À INFÂNCIA, E TAMBÉM PREMIADO.
2- ESTE LIVRO AINDA É CONSIDERADO O MAIS MARCANTE DA LITERATURA BRASILEIRA PARA CRIANÇAS E JOVENS.
3- SUA FORMAÇÃO COMO PROFESSORA E INTERESSE PELA EDUCAÇÃO LEVARAM-A A FUNDAR A PRIMEIRA BIBLIOTECA INFANTIL DO RIO DE JANEIRO NO ANO DE 1934.
4- E DEPOIS CRIOU A REDE DE BIBIOTECAS PÚBLICAS NESTA CIDADE.
TODOS- ESCREVEU VÁRIAS OBRAS NA ÁREA DE LITERATURA INFANTIL COMO, POR EXEMPLO:
1- “O LEILÃO DE JARDIM”,
2- “O MOSQUITO ESCREVE”,
3- “CAVALINHO BRANCO”,
4- “COLAR DE CAROLINA”,
1-“SONHOS DE MENINA”,
2-“O MENINO AZUL”,
3- “A POMBINHA DA MATA”,
4-ENTRE OUTROS.
TODOS - CECÍLIA MEIRELES É UMA DAS GRANDES ESCRITORAS DA LITERATURA BRASILEIRA. SEUS POEMAS ENCANTAM OS LEITORES DE TODAS AS IDADES
8 comentários:
AMEI, AMEI TUDO O QUE VI TIA SONIA, PARABÉNS. APRENDI COISAS BEM LEGAIS.
CIDA
Parabéns, agradeço muito. Seu material simples e criativo suprir tudo que as crianças precisam desenvolver.
oiiiiiii tia sonia muito lindo tudo muito criativo demais parabéns sou de ararangua sc (nilvana) estou na quinta fase da pedagogia e estou muito feliz
amei seu trabalho ,e suas idéias, e assim que tiver algo novo vou postar pra ti....parabéns.
amei seu trabalho ,e suas idéias, e assim que tiver algo novo vou postar pra ti....parabéns.
Olá tia Sonia,fico muito feliz em ver pessoas como você inspiradas por DEUS, fazendo um trabalho extraordinário como esse,passei a me apaixonar por pedagogia a ponto de querer me formar.
Olá Tia Sônia, como é gostoso passear em seu blog, também é muito gtratificante saber que podemos contar com pessoas maravilhosas que compartilham suas experiências e seus trabalhos maravilhos conosco. Parabéns, que Deus te ilumine eabençõe sempre.... Anileda Franchini
Parabéns pelo lindo blog!
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